Bom dia!
Nossa hoje estou empolgada. Eu recebi há uns dois meses este livro junto com a
Dani do Vintecinco Devaneios e resolvemos fazer uma resenha dupla. As partes que eu escrevi estarão de azul, Milena e as partes da Dani estarão em roxo. Só posso
dizer que: Eu me rendi a senhora Lisa Kleypas, vou ler todos seus livros do
vestido bonito. (sim, é assim que chamo os romances de época que tem por ai nas
livrarias hehe, acho as capas lindas!!!)
Quando recebo um
livro eu respiro fundo e me entrego a leitura, pode não ser meu gênero favorito,
mas sempre estou dando uma oportunidade de ser surpreendida.
Para vocês que me
acompanham há um tempo nesse blog querido sabem (e os que não acompanharam vão
saber agora) que eu amo os livros de romance de época de Lisa Kleypas, adoro
aqueles climas de casarões, vestidos, cartolas e tudo o que rodeia esse tipo de
romance, porém quando vi que a editora Gutenberg iria lançar um romance dessa
autora que já mora em meu coração, porém em um cenário mais contemporâneo, isso
me fez ficar muito, mas muito empolgada e não poderia ter sido melhor.
Sobre o que é este romance contemporâneo da Lisa? Esta foi uma leitura leve regada a poeira vermelha, choro, tensão e muita torcida para que Liberty fizesse a coisa certa.
Bem meus amigos. A Lisa nos leva até o Texas uma cidadezinha chamada
Welcome.
O livro vai contar a
história de Liberty, uma jovem com traços mexicanos que mora no Texas, seu pai
faleceu enquanto trabalhava e agora sua mãe luta para continuar a vida. Liberty
é muito diferente da mãe, que segue o tão conhecido estereótipo americano,
loira e de olhos claros, enquanto ela possui todos os traços latinos. Essa
diferença é uma das grandes responsáveis pelos problemas de autoestima da
garota, porém isso não a impede de fazer nada do que queira, não é um obstáculo
em sua história, mas sim um traço de personalidade.
Quando jovem ela vai
morar com a mãe em um estacionamento de trailers, onde Liberty conhece Hardy,
um jovem de vida dura, personalidade forte e cativante, e se apaixona
perdidamente por ele, porém ele tem
planos maiores e é muito ambicioso, sonha em sair da realidade em que vive e se
destacar, e essas suas ambições acabaram por distanciar os dois.
Hardy até que gostava de
Liberty, mas ele era mais velho e não queria ser como o pai dele. Um fracassado.
Hardy queria vencer na vida e não hesitou em largar a família e de quebra
Liberty.
Mas nesse meio tempo
sua mãe engravida do tranqueira do namorado e Hardy a ajuda no momento mais importante,
o nascimento da bebê. Imagina um dia chuvoso e em um lugar que alaga. Welcome era
assim, a sorte era que Hardy um garoto trabalhador, gentil e muito maduro para
sua idade e conhecia a cidade como a palma de sua mão, sendo assim ajudou as
meninas Jones a chegarem à clínica sem nenhum problema.
A vida de Liberty
fica cada vez mais complicada, porém ela é uma mulher determinada, de
personalidade forte e com um amor sempre crescente por sua irmã, e a cada dia ela tenta seguir a
vida, mesmo que por muitas vezes sua cabeça e seu coração se voltem para Hardy.
Durante sua luta Liberty passará por outra grande mudança que irá trazer
conflitos que mesmo ela, uma garota que lutou a vida inteira, não estava
preparada para lidar.
Quando Hardy vai embora, não antes de Liberty
ter uma enxurrada de sentimentos e beijos mega calientes, Liberty Jones se vê
sozinha e não acreditando ser capaz de amar novamente.
A narrativa de Lisa é sempre um grande destaque
em seus livros, suas histórias fluem, vão ganhando corpo e prendendo o leitor a
cada página, me vi adorando Liberty e torcendo por ela a cada trecho. Ela não é
a mocinha frágil, nem a toda-poderosa, ela é forte, mas isso não impede que
coisas ruins aconteçam e que ela tropece e erre, mas se levanta e segue, mais
do que o romance ou os outros personagens Liberty foi, para mim, o grande atrativo
do livro.
Agora é a parte que você diz ah vá, tem que ter um romancezinho por ai. A Liberty não pode acabar assim, se você conhece a Lisa Kleypas deve saber que ela jamais deixaria suas fãs desamparadas. Não é mesmo Daniele?
Sim!!! E como a vida precisa de romance, e eu
também, não podemos deixar ele de fora, e
vou dizer que a primeira parte do livro foi muito bem construída, natural. É
possível acreditar em Hardy e em suas convicções e ver seus dramas, porém achei
que a segunda parte transcorreu um pouco mais rápido, mas não que a narrativa
tenha pulado etapas, porém foi um pouco mais corrida, e eu fiquei com gosto de
querer um pouco mais, de ter um trecho da voz masculina, mas mesmo assim o
romance é totalmente envolvente.
E nesta segunda parte que acontece um problema
muito sério com Liberty e sua mãe. Quando a bebê nasce, Liberty é mais mãe de
Carrington do que sua própria mãe. O amor que vemos aqui é realmente um primeiro
amor. Muitos podem dizer que o primeiro amor de Liberty foi Hardy. Pode ser. Mas
eu acredito que o primeiro amor dela foi sua irmã. Carrington é a coisa mais
importante para ela do que sua própria vida. Quando acontece um acidente e sua
mãe morre Liberty consegue a guarda da menina e a cria da melhor forma que
consegue.
Como uma menina de
18 anos consegue criar uma criança? Sem estar trabalhando, sem estar com
dinheiro, poupança ou qualquer coisa? Rá, pensou que Hardy iria ajudar???? Não não.
Ele sumiu em uma empresa petroleira e nunca mais voltou para Welcome. Fez
carreira e se deu muito bem.
Mas Liberty
precisava trabalhar. O que ela fez? Se inscreveu em um curso de estética. O melhor
do país. Tentou uma bolsa, mas não conseguiu de imediato. De repente a diretora
da escola a chamou e ela começou a estudar. Ela deu duro para criar Carrington
e a si mesma. Um orgulho dessa menina. Se fosse qualquer outra iria entregar a
criança para adoção e seguir sua vida, mas a bebê era sua vida (por isso eu
digo, o primeiro amor).
Depois do curso
conseguiu emprego no melhor salão de Houston. E lá conheceu um senhor multibilionário
chamado Churchill Travis que a arrastou para trabalhar com ele. O engraçado era
que eu achava que esse senhor Travis estava interessado nela de alguma forma. E
realmente estava, mas não como eu pensava.
Agora vou falar para
a Silvana Magalhães, caraçca Sil, agora entendo o amor pelo Travis, o filho
hehe.
Bom, o Churchill tem
três filhos. Gage (do primeiro casamento), Jack e uma menina (pra você ver a importância
dela no enredo eu nem lembro o nome da infeliz). Claro que Liberty tinha que se
apaixonar por um Travis, não iria ter graça. Gage era insuportável. Um lindo insuportável.
Ai ai ... me apaixonei rs
Gente o que é aquele
homem... senhor. Bom, não vou dar spoiler. Você NECESSITA ler, só tenho isso a
dizer.
Como venho recomendando há algum tempo a leitura de Lisa Kleypas, com A protegida essa recomendação foi totalmente reforçada, não apenas aos seus romances históricos, mas aos seus romances em geral que deixam o coração mais feliz.
Lisa Kleypas muito
obrigada pela linda história de Liberty. Me apaixonei por Churchill, Carrington, Liberty e
Gage. São personagens lindos, fortes, impressionantes e muito reais.
Beijinhos e até a próxima
SERVIÇO:
Título: Sugar Daddy
Autor: Lisa Kleypas
Tradutor: A C Reis
ISBN: 978-85-8235-339-4
Assunto: Romance
norte americano
Páginas: 288
Nota: 5/5
Sinopse: Uma escolha pode conduzi-la à felicidade... Ou partir
irremediavelmente seu coração. Liberty Jones é uma garota determinada, mas em
sua vida pobre e difícil não há espaço para que ela consiga vislumbrar seus
sonhos sendo realizados. Seu único consolo é a amizade e o amor que nutre por
Hardy Cates, um jovem que possui ambições grandiosas demais para ficarem
enterradas na pequena cidade de Welcome. Apesar da atração irresistível que
pulsa entre os dois, tudo o que Hardy não precisa é de alguém para atrapalhar
seus planos de sucesso, e ele a abandona no momento mais difícil de sua vida:
quando a mãe de Liberty morre tragicamente em um acidente; deixando um bebê
para ela criar. Mas a vida traz grandes surpresas e Liberty se vê sob a tutela
de um magnata bilionário, que irá oferecer muito mais do que proteção à irmã e
a ela, mas também revelará uma forte ligação com o passado obscuro da família
de Liberty. O que Liberty não espera é ter de lidar com Gage Travis, o filho
mais velho do magnata; o rapaz não aprova a presença dela em sua casa e fará de
tudo para afastá-la de sua família... Gage apenas esquece de também mantê-la
longe de seu coração. Às vezes a vida tem um senso de humor cruel,
entregando-lhe aquilo que você sempre quis no pior momento possível...