La Doce
Título Original: La Doce: la
verdadeira historia de La barra brava de Boca
Autor: Gustavo Grabia
ISBN: 978-85-7888-204-4
Gênero: Jornalismo Esportivo/Investigativo
Páginas: 191
Editora: Panda Books
Nota: 5/5
Estante: Skoob
Onde comprar: Cultura / Submarino
Autor: Gustavo Grabia
ISBN: 978-85-7888-204-4
Gênero: Jornalismo Esportivo/Investigativo
Páginas: 191
Editora: Panda Books
Nota: 5/5
Estante: Skoob
Onde comprar: Cultura / Submarino
LA DOCE pela imprensa argentina:
A Explosiva História da Torcida Organizada mais temida do mundo
“A investigação do jornalista Gustavo Grabia revela vínculos da barra brava do Boca com a justiça, com a polícia e com o poder político.La Doce é o Livro mais perigoso do ano.”Site argentino Taringa (http://www.taringa.net/posts/deportes/11841102/La-doce.html)
“A investigação feita pelo jornalista esportivo Gustavo Grabia apresenta fatos nunca antes revelados sobre a torcida do Boca.”
The Argentina Independent (http://www.argentinaindependent.com/)
O Autor:
Nascido em 12
de Novembro de 1967, em Buenos Aires, Gustavo Grabia é formado em comunicação
pela Universidad de Buenos Aires e pelo Círculo de Periodistas Deportivos,
iniciando a carreira na Editora Abril, mas desde 1996 trabalha no jornal
esportivo Olé, no qual ocupa o cargo de editor, além de comentarista em rádios,
acabou por se tornar o maior especialista em violência no futebol na Argentina.
LA DOCE não se trata apenas de uma obra literária sobre a violência no
futebol, mas é sim de um “documentário” sobre a barra brava do Boca Júniors,
que da ao leitor uma idéia do lado obscuro de uma torcida organizada e o quanto
política e dinheiro estão conectados a essas organizações.
Pode-se pensar que somente fanáticos pela equipe de Maradona poderiam se interessar pelo tema, mas essa impressão é desfeita logo no prefácio do jornalista Mauro Cezar Pereira (ESPN Brasil), que correlaciona à existência de atividades ilegais e os problemas que existem também com as nossas organizadas.
A cada página toma-se conhecimento da “relação” entre diretores e
membros das barras bravas (termo que denomina as organizadas na Argentina), da
extorsão sofrida por comerciantes que tentam ganhar a vida nas proximidades do
La Bombonera, a casa do Boca, do “pedágio” pago por jogadores e, das brigas e
mortes entre torcidas, estas últimas comuns as torcidas brasileiras.
E pra quem acha que acabou,
a obra, que considero de leitura obrigatória a qualquer fã de futebol e
jornalista, ainda surpreende “pero no mucho (mas não muito)” ao demonstrar que
tanto as barras encontram proteção para suas atividades ilegais junto a
federações e a uma classe de “políticos torcedores” quanto estes últimos,
sobretudo, do alto escalão manobram ou porque não dizer compram, seja com
dinheiro, ou até viagens para as Copas do Mundo, os líderes das barras e com
isso a massa de torcedores para vencerem eleições, tumultuarem manifestações e
até mesmo desequilibrarem governos de adversários.
Assim, Grabia demonstra a dificuldade para se punir líderes (criminosos)
como o histórico El Albuelo, ou seu perigoso sucessor Rafael Di Zeo entre
outros, já que fica claro que os braços da corrupção em torno das Barras se
estendem para o sistema judiciário e por conseqüência na atuação da polícia.
Enfim, prepare-se para mergulhar no lado obscuro do futebol através de
um grande trabalho jornalístico que rendeu a Gustavo a necessidade de proteção
policial por ter se tornado um dos maiores inimigos da LA DOCE e de Barras como
a dos “Los Borrachos Del Tablon” da equipe do River Plate.
Quem quiser pode ainda procurar no You Tube a reportagem feita pela
Liga, programa da rede de televisão Bandeirantes em maio de 2014.
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