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C. J. Redwine – Desejo - Editora Novo Conceito



Eu recebi este livro da Novo Conceito há muito tempo atrás. Sabe qual foi o motivo de eu não ter lido ele? A demora que acontece das editoras em não lançar a continuação...

A capa deste livro é linda. Traduz um pouco de mistério, aventura, suspense e por que não terror? O que acontece esta muralha que está logo abaixo da menina? Adoooooro, mas como eu disse... sem previsão para a continuação... Isso já faz DOIS anos. Uma pena, pois a história é envolvente, emocionante e muito boa!

Eu tinha acabado um livro, A Protegida da Lisa Kleypas (ainda está aguardando a segunda parte da resenha, por isso ainda não saiu!!!), quando estava saindo de casa e de repente ao olhar para a minha estante da Novo Conceito (sim, eu separo meus livros por editora), um título se destaca dos demais. Desafio. Pronto, escolhi minha próxima leitura.

Eu comecei a ler este livro no dia 19 e tive alguns momentos com ele. Raiva, frustração, desespero, chateação, lágrimas e euforia. Tudo isso em CINCO dias, isso mesmo. Nesses cinco dias de leitura C. J. Redwine me destruiu e remontou varias vezes. Sua narrativa é muito gostosa. Ouvir os pensamentos de Rache e Logan é muito legal! Gosto quando um autor conduz seus capítulos com os personagens, muito parecido com o tio Rick Riordan.

Rachel não é aquela garota cheia de mimimi. Ela é forte. Decidida. E sabe que seu pai está vivo. O enredo deste livro é o seguinte. Parece que estamos na era medieval. Mas com uma diferença, eles possuem tecnologia. Muito steampunk? Não tem nada voador, máquinas elaboradas e tal, mas existe um inventor em Baalboden. Logan McEntire. Um párea. Uma pessoa que não deveria estar viva.

Vamos ao inicio de tudo né? Parece estar beeem confuso.   

Há muitos anos atrás um homem perfurou a terra por mais quilômetros que deveria e isso despertou a fúria de um animal. O Maldito.

Abrindo um parênteses aqui, na hora que li isso instantaneamente veio a imagem do Fabio Mourão do Dito pelo Maldito, eeee Maldito você está no livro!!!! Brincadeiras a parte, voltemos ao enredo.

O Maldito enrola o corpo perto do chão e se ergue do buraco que acabou de criar. De perto, parece ser um gigantesco dragão sem asas coberto com grossas escamas pretas interligadas, com uma cauda do tamanho de dois homens deitados e uma fileira de espigões afiados e membranosos que se estende pelas suas costas. Garras grossas e amareladas projetam-se de suas patas musculosas, também. pá. 191

UM DRAGÃO!!!! E alguns homens foram incumbidos de matar a fera. Óbvio que fracassaram, contudo um destacamento conseguiu fazer com que ele voltasse para debaixo da terra. Esses homens ergueram cidades. Cada um com suas leis. A cidade de nossos protagonistas, Rachel Adams e Logan McEntire, é Baalboden. Com um Comandante que faz suas leis serem cumpridas a qualquer custo, quem ousar desafia-lo morre.

O Comandante Jason Chase é inescrupuloso. Ele sempre consegue o que quer. E quando consegue extingue a vida de um ser humano como se não fosse nada.

No inicio do livro nos deparamos com uma Rachel agonizante, pois seu pai Jared havia sido enviado pelo Comandante a uma das cidades pelas Terras Ermas e não havia voltado. Oliver é um senhorzinho que ajudou Jared a criar Rachel. Sua mãe havia morrido no parto. Oliver era como um avô para Rachel. E quando o Comandante a chama para a leitura do testamento lá está Logan, o aprendiz de seu pai. O amor de sua vida.

Gente é muito divertida as cenas com esses dois!!!

Rachel é entregue a Logan, ele será seu Protetor. Em Baalboden todas as meninas precisam passar pela Toma. É um rito de passagem onde elas são enfileiradas e os homens solteiros escolhem suas parceiras. Parece ruim, mas não é algo comercial e sim amoroso, muitos casamentos foram feitos por amor, pois a menina e o rapaz já se conheciam, ou suas famílias se conheciam. E seu pai ou Protetor que passava a garota para seu novo marido.  

Logan ficou responsável por essa garota. Uma garota que amava ele e diga-se de passagem ele a amava. Mas isso é história de adolescente né... tudo pode mudar. Uma coisa que gostei NÃO TEM TRIÂNGULO AMOROSO! Tudo se resume a busca de uma filha pelo seu pai e muitas coisas acontecem pelo caminho.

Rachel não acredita que seu pai está morto e tenta arrumar uma maneira de sair de Baalboden para encontrá-lo. Logan não quer que Rachel se machuque, pois o Comandante sabe como machucar e matar uma mulher. Ele viu com seus próprios olhos. Quando garoto, Logan viu sua mãe ser morta a chicotadas pelo Comandante. Só por ter ido pegar comida sem seu Protetor. Quem era o Protetor dela? Jason Chase, isso mesmo o mesquinha comandante.

Eu acho que tem coisa ai, mas ainda não se revelou neste livro. Espero mesmo que a Novo Conceito traga a continuação, pois quero saber o que vai acontecer com a cidade após a visita do Maldito.

Beijinhos e até a próxima!


Série: Desafio
1.    Desafio
2.    Deception
3.    Deliverance

SERVIÇO:

Título:  Defiance
Autor:  C. J. Redwine
Tradutor: Ivair Panazzolo Júnior
ISBN: 978-85-8163-439-5
Assunto: Ficção fantasia norte americana
Páginas: 368
Editora: Novo Conceito
Nota: 4/5
Estante: Skoob



Sinopse: No interior das muralhas de Baalboden, à sombra do brutal Comandante da cidade, Rachel Adams guarda um segredo. Enquanto as outras garotas fazem vestidos e obedecem a seus Protetores, Rachel é capaz de sobreviver nas florestas e de manejar uma espada com destreza. Quando seu pai, Jared, é declarado morto em uma missão, o Comandante designa para Rachel um novo Protetor: Logan, o aprendiz de seu pai, o mesmo rapaz a quem Rachel declarou o seu amor há dois anos, e o mesmo que a rejeitou. Com nada além da forte convicção de que seu pai está vivo, Rachel decide fugir e encontrá-lo por conta própria. Mas uma traição contra o Comandante tem um preço alto, e o destino que a aguarda nas Terras Ermas pode destruí-la. 

Vanessa Bosso – O Homem Perfeito




Quando fiquei sabendo que a Vanessa Bosso tinha fechado um contrato com a Novo Conceito fiquei muito feliz. Contudo, toda via e no entanto... era para a publicação de chick-lit. E eu não gosto de chick-lit.

Ai você me pergunta: “Então por que cargas d’água você vai ler esse livro?”. Oras, porque é da Vanessa hihi Eu conheci a Van pela internet e gostei muito dela, ai quando fui para Ribeirão nos conhecemos pessoalmente e vi o motivo de ter gostado dela virtualmente. Ela é uma pessoa incrivelmente simples, carinhosa e muito amável. Não tem como não gostar.

Depois dessa rasgação de seda você pode me questionar se vou conseguir fazer uma resenha totalmente imparcial. Sim, vou. E sabe por quê? Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Vejo minhas resenhas como um trabalho, mesmo não remunerado é um trabalho e sempre sou sincera ao extremo quando estou aqui escrevendo para você que perde seu tempo me lendo. Perde não, porque nunca perdemos tempo quando queremos informações. Mas vocês me entenderam kkk

Bom, eu comecei a ler esse livro no evento que ela veio aqui para SP enquanto estava na fila (dia 24 de janeiro) ai tive que parar para poder ler os livros de parceria. Ai deixei-o de lado. Não porque a leitura estava chata, realmente eu estava me divertindo com a Melina.

Melina é uma mulher na casa dos 30, é publicitária, mora em São Paulo e acaba de ferrar a sua vida. Acho que todo chick-lit é mais ou menos assim né? O que tem de diferente? Bem, Melina mora em Paraty. Cidade linda, gostosa e melhor de tudo, tem a FLIP!!!!!!!!

Depois de socar e chutar o saco do seu chefe e ex-namorado, Melina é demitida e processada e resolve voltar para a casa de seus avós. Uma linda pousada em meio a badalada cidade de Paraty. Mas como na vida nada é simples, Melina no caminho é parada por uma viatura e depois de três horas e uma bela multa por excesso de velocidade chega a Trindade.

Isso mesmo, você não leu errado. Melina fez uma paradinha estratégica em uma praia que a fazia lembrar do passado e a deixava muito feliz. E quando decide ir pra casa, imagina a felicidade de seus avós e seu pai quando a veem chegar.

Ai gente, eu queria um casal de vovôs assim. Uma senhorinha que é uma fofa e se preocupa com a neta e um avô que é mais fofo ainda. Senta, conversa, dá puxão de orelha e tudo. Pessoas lindas que fazem de tudo por essa menina. Me apaixonei pelo vovô João. Melina pergunta pra avó quantos livros ele comprou na FLIP e de longe vovô diz que poucos, a veia diz “poucos???? Ele comprou mais de 50” hehe eita vovô, queria sua biblioteca <3 Além de ser extremamente sábio é culto. Eu tive meu avô por exatos 5 anos e meio e sinto muita falta dele, minha avó por 13 anos. Eles me fazem falta, por isso um conselho da Mimi cuide bem de seus avós. Eles são preciosos.

Bom, voltando ao livro. O que eu mais gostei desse enredo foi que a Melina pode ser eu, pode ser você, pode ser aquela sua melhor amiga. As coisas que acontecem com ela são factíveis por isso me vi bem no lugar dela.

Outro ponto positivo é que não existe triangulo amoroso! Uhuhu todas comemoram, gente eu estou de saco cheio de pegar livro que investem nesse tema. Já deu pra mim. O legal é que Bernardo é um cara normal, loiro, gostoso e muito inteligente. Ok, eu imaginei o Ben moreno, fazem mais meu tipo e me chamam mais atenção.

Quem não tem uma BFF que é louca? Eu tenho, Melina também e o nome dela é Nauane. Nanie é uma mulher segura de si que faz tudo para que Mel se sinta bem e feliz. Qual amiga não quer isso?

O que eu não gostei? Olha vou te contar uma coisa, eu realmente torço o nariz para histórias assim. São previsíveis? Sim, são e isso me irrita muito. Mas eu realmente não esperava a maneira como tudo acabou. Tem drama, tem aventura, tem amor e tem muita diversão. Alguns toques favoráveis para que eu continue lendo esse gênero. Espero encontrar outros livros tão bons quanto este.

Vanessa Bosso é tão boa escritora quanto eu esperava. Sua narrativa me deixou muito irritada, muito feliz, muito puta, muito non sense e principalmente passou o recado de forma simples e prática. “Se o relacionamento é verdadeiro ele é perfeito!” Quando você ama alguém, não deixe que nada estrague isso. Você é seu maior inimigo. Faça dar certo e se for pra ser, será!
  


SERVIÇO:

Título: O homem perfeito
Autor:  Vanessa Bosso
Tradutor: Fernanda Abreu
ISBN: 978-85-8163-573-6
Assunto: Ficção nacional
Páginas: 224
Editora: NovoConceito
Nota: 4/5
Estante: Skoob

Sinopse: Melina teve alguns relacionamentos ruins, outros péssimos... Mesmo assim, ela não desiste: um dia ainda vai encontrar alguém que a complete e que entenda algumas manias fofas que ela tem como comprar mais sapatos do que pode guardar ou tomar uma multa ou outra por excesso de velocidade. Ela faz a sua parte escrevendo um pedido ao universo, no qual descreve esse ser incrível nos mínimos detalhes. Agora é só esperar, certo? Melina não imagina, porém, que esse presente dos céus já existe, mas foi parar nos braços de uma mulher in-su-por-tá-vel. O que fazer quando o destino insiste em brincar com a sua paciência?

Johan Harstad – 172 Horas na Lua


Johan Harstad tinha tudo para me ganhar na sua história. Cenários maravilhosos, Noruega, Japão, França, Nova York e claro, a Lua! Mistério sensacional. Produção gráfica muito boa com cortes em documentos (as famosas tarjas pretas para classificação de documentos confidenciais, fotos de locais, propaganda e mapas. Mas… ok, sempre tem um mas não é mesmo?

Nas últimas 50 páginas, a história decaiu e foi para o ralo. Gente, sério. Estava eu aqui super empolgada com o enredo que este autor norueguês, eu nunca tinha lido nada dele. O cara escreve muito bem. Tem uns fellings ferrado, porém para terminar a sua história… não sei se ele tinha já isso em mente, ou foi jogado uma ideia para ele e ele disse “ok, vamos nessa”, mas sério… não curti.

Bom, o enredo traz a NASA querendo voltar à Lua para garimpar um material chamado tântalo setenta e três que foi encontrado no polo sul da Lua. Contudo, não era apenas para isso esta missão. Eles precisavam angariar fundos para a decolagem. E olha a brilhante ideia… Resolveram sortear três adolescentes entre 14 e 18 anos para essa viagem! Seria legal? Com certeza! Eu ia me inscrever na hora, se eu ia mandar minha filha? JAMAIS. Ai você pergunta “ah, Milena. Por quê você pode e ela não?” Gente, essa resposta é muito simples. Todo filho para sua mãe é o bem mais preciso que existe na face da Terra. Claro que eu não iria querer que ela perdesse essa mega oportunidade, mas e se acontecesse uma merda e ela morresse? Eu nunca ia me recuperar e muito menos me perdoar por qualquer mal que ela sofresse.

Só que nem todos os pais pensam assim. Nossos personagens são Mia da Noruega que seus pais a inscreveram sem ela autorizar, pois ele viam isso como uma oportunidade única. Midori uma japonesa que quer sair desesperadamente do Japão e ir morar com suas amigas em Nova York e viver e moda e arte. E temos um francês que por uma desilusão amorosa resolve se inscrever e passa, o Antoine, que acredita que essa viagem possa trazer de volta sua amada Simone. 

Muita coisa se passa até a decolagem que acontece em 2018. E é aí que começa o mistério. O que tem realmente na Lua que os caras da NASA querem? Por que aparecem personagens aleatórios na história falando que seria melhor não voltarem à Lua? Por que nunca dizem a verdade para todos os tripulantes da missão? Muitas perguntas, contudo, poucas respostas.

O desenrolar da trama estava indo perfeitamente bem. Eu estava abrindo o livro, lendo. Fechando, me irritando. Me questionando sobre as ações da NASA. Abrindo o livro novamente, lendo mais, ficando mais curiosa e claro me questionando mais. Quando eu leio, eu realmente entro dentro da história. Alguns autores não conseguem me fazer vivenciar sua história, o pior é que Johan consegue, mas acaba detonando tudo no final.

Teoricamente a resenha acaba aqui, pois se eu falar mais alguma coisa seria spoiler. Este livro levou nota 2 no Skoob não somente pelo final, porque devemos contar tudo o que a obra tem. A capa, a diagramação, o design todo planejado do livro, a narrativa envolvente, o mistério, o enredo tudo isso foi muito bom, me diverti bastante lendo ele, eu diria que valia uma nota 4. 
Projeto gráfico do livro 172 Horas na Lua

Todavia, me senti enganada nas últimas 50 páginas. Não que o autor deva escrever conforme eu quero. Mas caramba, mas faça um final mais plausível. Isso decaiu a nota e muito. Vou colocar aqui abaixo sobre o achei final. Estará com a tarjeta, mas para ler basta selecionar com o mouse para ver o que escrevi e perceba o que me irritou profundamente.


Nas últimas 50 páginas o autor começa a colocar um ser que é inteligente, possui capacidade de se transmutar em outra pessoa, tipo eu, você ou mesmo seu melhor amigo. Só que não é humano. Ele não se alimenta, não tem a sombra para o lado correto e sua íris é negra como o breu. Alguns cientistas o nomearam como Doppelgänger, ou em bom português “a cópia de alguém” um dublê perfeito. E é este Doppelgänger que vem para a Terra depois de matar todos os astronautas e quase todos os adolescentes, fora a Mia que escreve uma carta, faz um rádio improvisado e morre sem conseguir falar para ninguém sobre o que aconteceu ali na base da Lua. Este Doppelgänger se transfigura como ela e volta como uma sobrevivente. 

Até aí, ok. Morreram todos e um ET está na Terra. Beleza. O que me irritou é, o Doppelgänger matou a família da Mia e os transformou em outros Doppelgänger. E esses novos foram de quarto a quarto no hotel em Nova York e transformaram todos os hóspedes em Doppelgänger. Olha que coisa mais linda. Ele acabou com o mundo e transformou em outra Lua? 

Gente é sério. Não precisava ter final feliz, onde todos ou alguns personagens voltassem, mas ao menos um que saberia a verdade ou mesmo que a Mia conseguisse falar com alguém da Terra sobre o que aconteceu e os humanos tentariam lutar contra isso. Ou mesmo que esse Doppelgänger chegasse aqui e tentasse se infiltrar na NASA e não acabar com a população… Juro que detestei este final. Pra mim ficou muito tosco. 

Bom é isso, espero que este autor escreva outas histórias. Juro que darei ainda uma nova oportunidade para ele. Mas 172 Horas na Lua não foi um livro feliz na minha opinião. 


SERVIÇO:
Título: 172 hours on the moon
Autor:  Johan Harstad
Tradutor: Camila Fernandes
ISBN: 978-85-8163-709-9
Assunto: Literatura ficção norueguesa
Páginas: 288
Editora: Novo Conceito
Nota: 2/5
Estante: Skoob


Sinopse: O ano é 2018. Quase cinco décadas desde que o homem pisou na Lua pela primeira vez.Três adolescentes comuns vencem um sorteio mundial promovido pela NASA. Eles vão passar uma semana na base lunar DARLAH 2 - um lugar que, até então, só era conhecido pelos altos funcionários do governo americano.Mia, Midore e Antoine se consideram os jovens mais sortudos do mundo. Mal sabem eles que a NASA tinha motivos para não ter enviado mais ninguém à Lua.Eventos inexplicáveis e experiências fora do comum começam a acontecer...Prepara-se para a contagem regressiva.

Clive Cussler - A Caçada



Quando fui presenteado com esta obra pela minha amiga Milena, me senti desafiado a trilhar pelo caminho de ficção policial e fugir da “minha praia” que é a literatura fantástica e, confesso que não podia ter ficado mais feliz com a escolha e também com seu resultado. 

Cussler nos deleita com uma narrativa cheia de suspense, ação e audácia e até mesmo um pouco de romance. Quando o Governo dos EUA contrata a renomada Agência de Detetives Van Dorn em busca do lendário “Assaltante Açougueiro” nos deparamos com o começo de uma estrutura que inspiraria a criação da Agência Federal de Investigação (FBI) e em como a sociedade daquela época estava despreparada para um vilão tão inteligente e cruel. 

No meio dessa perseguição Bell não somente encontrará um grande adversário e seus comparsas, mas perderá e fará novos amigos, encontrará o amor e ainda estará presente na maior desastre natural que já assolou a cidade de São Francisco. 

Por outro lado o assaltante se aproveitará da pouca segurança de pequenas agências bancárias em cidades mineradoras, onde os pobres trabalhadores teriam sua folha salarial levada pelo criminoso que matava qualquer testemunha do seu “esporte favorito”. 

Vamos então embarcar nessa perseguição implacável do bem contra o mal que irá te prender e fazer ficar ansioso pela página ou capítulo seguinte desta ficção, mas que parece uma história real devido à riqueza dos detalhes e a escrita do consagrado autor norte-americano em sua história que ainda incluem locomotivas a vapor e outras emoções em alta velocidade. 

Reforço o potencial deste best-seller com o qual pude me divertir e me emocionar ao seguir cada pista pelas ruas, rios e trilhos americanos em 1906, época de uma sociedade que crescia de forma alucinante a custa do trabalho de muitos e, onde poucos desfrutavam de luxo e conforto.



Série: Isaac Bell

1. A Caçada
2. The Wrecker
4. The Race
5. The Thief
6. The Striker
7. The Bootlegger
8. The Assassin



SERVIÇO:

Título: The Chase
Autor: Clive Cussler
ISBN: 978-85-8163-219-3
Gênero: Ficção norte-americana
Páginas: 383
Editora: Novo Conceito
Nota: 5/5
Estante: Skoob

Sinopse:
Abril de 1950: O casco enferrujado de uma locomotiva é encontrado no lago Montana. Dentro dela, há os restos de três homens que morreram 44 anos antes...
1906: Por dois anos, a região do oeste dos Estados Unidos suportou consecutivos assaltos a banco realizados por apenas um homem, o “Assaltante Açougueiro”, que assassinava a sangue frio toda e qualquer testemunha e, então, sumia sem deixar rastros. Fomentado pelas depredações desse criminoso, o governo dos EUA contrata o melhor homem para essa captura – um detetive alto e sério chamado Isaac Bell.
Do Arizona às ruas de São Francisco, em meio a uma catástrofe, Bell persegue a maior mente criminosa com a qual já se deparara. Usando ciência e intuição, o detetive em muitos momentos se aproxima de sua presa, que a cada instante fica mais irritada e tenta virar o jogo contra ele. E logo o detetive precisará usar todas as suas habilidades não somente para triunfar, mas principalmente para sobreviver.

Bella Andre - Preciso do seu amor


Em Preciso do seu Amor, Bella nos apresenta a Mia, a Sullivan de Seattle, e temos contato com os encontros e desencontros que os relacionamentos podem ter, aqui nossa protagonista já conhecia seu par, mas por imaturidade dele eles não ficaram juntos, mas vamos com calma que já estou me adiantando.

Há cinco anos a carreira de Mia Sullivan estava começando, assim como a de Ford Vicent um músico talentoso e narcisista, em um encontro de tirar o folego eles ficaram juntos, mas a separação não foi das melhores e Mia passou a ter um coração partido com aversão à determinadas músicas, sem nunca ter contado nada para ninguém e sem ter mais contato com Ford as coisas mudam quando ele decide se redimir pelos erros do passado e correr atrás de um futuro com a mulher que nunca esqueceu.

Ford sabe que uma reaproximação não será fácil, mas sendo mais esperto agora, ele usa todas as armas ao seu alcance para passar um tempo com Mia e mostrar que realmente mudou, que agora ele está disposto a tudo para ficar com ela, por outro lado Mia se mostra bem relutante em acreditar nele, mas seu coração a convence a viver um dia de cada vez.

Entre idas e vindas, e um irmão mais velho super protetor, Mia e Ford irão enfrentar os percalços da vida e quem sabe no final ter o felizes para sempre.

Depois da experiência decepcionante com o livro O jeito que me olha, voltei a me encantar com um livro da autora Bella Andre, digamos que ela voltou a acertar a receita e o resultado final foi doce e encantador, uma leitura leve (com cenas hot) e extremamente fluida. Aqui temos personagens determinados e fortes, mais com características diferentes das já apresentadas. Além disso, temos contato com os personagens dos livros anteriores e sabem um pouco mais do que está acontecendo na enorme família Sullivan.


Série Os Sullivans:
8.5 Uma noite perfeita
11. Preciso do seu amor
12. Just to be with you
*Recomendo ler o livro 10 antes do 9.

SERVIÇO:

Título Original: Kissing under the mistletoe
Autora: Bella Andre
Tradutor: Marsey de Marco Martins Dantas
ISBN: 9788581636863
Gênero: Romance, hot
Páginas: 320
Editora: Novo Conceito
Nota: 4/5
Estante: Skoob

Michelle Falkoff – A playlist de Hayden


Para aqueles que me conhecem sabem que eu adoro um bom drama, um livro com um mote triste, algo que leve algumas pessoas a chorar, gosto desse estilo pois se o autor(a) for bom(a), o potencial para uma narrativa emocionante, com frases marcantes e uma escrita poética que pode te levar a enormes momentos de reflexão além de ainda presentear o leitor com uma narrativa tocante é enorme e foi buscando algumas dessas características que iniciei a leitura de A playlist de Hayden, e ao final posso dizer que infelizmente não foi isso que encontrei.

A sinopse me chamou a atenção, Hayden e Sam são melhores amigos, até o dia em que Hayden se mata e deixa para Sam um pendrive com uma playlist e um bilhete para o amigo ouvi-la que ele iria entender. Com isso a narrativa começa e ao decorrer da história descobrimos mais sobre esses amigos, o quanto eles eram solitários, os nerds excluídos, e exploramos tudo o que Hayden passava, o quanto seus pais o oprimiam, o quanto seu irmão o fazia sofre e humilhava, resumindo, Hayden tinha inúmeros problemas e todos eles culminaram ao seu ato de tirar a própria vida. Acompanhamos Sam em seu processo de luto e entendimento e em lidar com a culpa pela morte do amigo.

A estrutura do livro em si também traz um diferencial, a cada início de capítulo temos o nome de uma das musicas da playlist deixada por Hayden que irá ter um contexto na história. Assumo que eu conhecia bem poucas das músicas escolhidas, então basicamente a cada capítulo eu ia procurar a letra e ouvir a música.

Agora vou falar um pouco o quanto esse livro que tinha tudo pra me ganhar acabou me deixando frustrada em um domingo 6 da manhã rs.

Como comentei no início eu busquei esse livro na intenção de ler um drama, e nas primeiras páginas esse é o foco enquanto Sam tentava lidar com seu luto e sua culpa, porém mesmo nesse momento a narrativa da autora não me impressionou, havia poucas reflexões profundas e frases que me tocaram. Quando comecei a achar que a história iria se aprofundar ela mudou de rumo e acabou envolvendo certos mistérios, o primeiro era Sam começando a descobrir que seu melhor amigo tinha alguns segredos, o segundo é o que aconteceu em uma festa que acabou se tornando a última gota d´água em todo o drama de Hayden e o último é que alguns ataques estão acontecendo a pessoas que fizeram mal a Hayden e Sam não sabe quem poderia estar vingando seu melhor amigo.

Com essa onda de mistério (e alguns fatos um pouco obscuros) a narrativa ficou oscilando entre uma reflexão (não muito profunda) sobre a vida adolescente e o suicídio e as descobertas dos mistérios, e eu que achei que o foco do livro estaria em Hayden me vi surpresa quando grande parte da história estava voltada para Sam, por exemplo, terminei conhecendo muito mais da vida e dos dramas dele ao invés dos de Hayden.

Outro ponto que me deixou frustrada é que alguns pontos da narrativa ficaram um pouco inverossímeis para mim, por exemplo, um dos dramas de Hayden era que ele tinha uma grande dificuldade em escrever ou passar ideias para o papel devido a sua dislexia, e por isso era mal interpretado como preguiçoso ou desinteressado, porém em certo momento Hayden mantém um diálogo complexo por escrito com outro personagem, e na transcrição do livro não há um erro nesses diálogos.

E por fim o que mais me deixou triste com esse livro foi seu final, o que vou tentar explicar aqui sem dar nenhum spoiler, quando tudo é resolvido eu não me senti emocionada, tocada, ou que realmente houve uma grande reflexão, e pior ainda, senti que Sam terminou com uma falta de empatia por seu amigo que se matou, mas isso também está na voz da autora no livro, quero deixar claro que não apoio o ato do suicídio, mas em minha opinião se você decide escrever sobre esse assunto não pode ter um julgamento de valor e o que senti é que houve uma falta de sensibilidade da história em relação a isso.

Acordei em um domingo perto das seis da manhã um pouco desperta e decide terminar a leitura desse livro antes de voltar a dormir, mas o fim foi tão longe do que eu esperava que acabei ficando frustrada e não dormi mais rs.
Por fim o que posso dizer é se esse assunto te interessa leia o livro e sinta por você todos os aspectos que comentei, e que, para mim, a narrativa não me tocou.

Ps: o livro possui um site em que você pode ouvir todas as músicas citadas.


SERVIÇO:

Título Original: Playlist for the dead
Autor: Michelle Falkoff
Tradutor: Amanda Orlando
ISBN: 978-85-8163-704-4
Gênero: Ficção norte-americana 
Páginas: 286
Editora: Novo Conceito
Nota: 2,5/5
Estante: Skoob

Jandy Nelson – Eu Te Darei o Sol


Hi Angels!
Essa é a segunda participação da minha querida amiga Rose, do Fábrica dos Convites, por isso se deliciem com a resenha que ela fez sobre Eu te darei o Sol, de Jandy Nelson!

Eu já tinha lido outro livro da Jandy Nelson, por isso quando vi este título, tinha certeza que emoções estavam por vim, e não me enganei...

Jude e Noah além de irmãos gêmeos tem uma ligação profunda. Esta ligação começa a sofrer abalos quando eles atingem a adolescência. Jude gosta de aventura, é extrovertida, cheia de amigos, a queridinha do papai e da vovó.

Noah já é o contrário, tímido, não tem amigos, inteligente e adora desenhar. Ele desenha até em pensamentos, e vive em seu próprio mundo cheio de telas e imagens. Ambos estão descobrindo sua sexualidade. Jude testando seus limites e querendo atenção, Noah tentando entender os próprios sentimentos e a si mesmo. Por conta de suas particularidades, Noah sofre bullying na escola, fazendo com que se isole ainda mais.

A fase não anda fácil, e Jude vive brigando com sua mãe Diana, que não aceita a fase "piriguete" dela. As coisas pioram quando Diana avisa que a avó (falecida a três meses) entrou em contato para avisar que eles, Jude e Noah, deveriam estudar na CSA (escola secundária de belas artes).

O pai deles, Benjamin, não vê com bons olhos este "lado espiritual" da família, quer dizer, de sua falecida mãe e agora de sua esposa e filha. Ele como "homem da ciência" não acredita em "mensagens do além" ou "crendices". Mas Diana e Jude encaram isso de uma forma normal, corriqueira. A verdade é que Jude não gostou nada da mensagem da amada avó, pois o que ela quer mesmo é ir para o colégio Roosevelt, onde sua turma descolada estará. Claro que Noah amou a novidade, e passou a fazer vários planos e desenhos, o que acabou aproximando ele de sua mãe, para raiva de Jude.

Um abismo está crescendo dentro da família, não só entre os irmãos, mas entre os pais também. É quando Noah conhece Brian, um vizinho que está passando as férias escolares na casa ao lado. Eles tornam-se unha e carne, e Noah acha que enfim encontrou alguém que o entenda e o aceite como é.

Jude tenta se intrometer entre Noah e Brian, e acaba o tiro atingindo a ela mesma, pois toda sua turma passa a ver Noah com outros olhos. A rixa entre os irmãos parece não ter fim, e a raiva por está sendo preterida pela mãe e até pelos amigos, faz Jude dar uma bela facada bem no coração do irmão que inconformado acaba se afastando.

As coisas estão bem confusas, os pais estão se separando. Jude e Noah não se falam mais. Então vem o que ninguém poderia imaginar, e o resultado é uma verdadeira bola de neve que está esmagando a todos.

Jude e Noah meio que trocam de personalidades. A traição de Jude e a sequência de acontecimentos fizeram Noah esquecer seus sonhos e paixões. 
Em contrapartida, Jude que outrora era o centro das atenções, agora está isolada em si mesma, e mais sozinha do que nunca.

Mesmo vivendo na mesma casa, os irmãos parecem viver a quilômetros de distância um do outro, e o pior é que não conseguem encontrar uma ponte onde possam se reencontrarem.

Um ultimato do professor, joga Jude em uma missão dentro de si mesma. Ela vai ter que encarar seus medos e erros se quiser terminar esta escultura. Para facilitar um pouco (já que as coisas estão fáceis mesmo...), a única pessoa capaz de ajudá-la é Guilhermo, um talentoso escultor atormentado por uma dor que ninguém sabe de onde vem. Ninguém, a não ser seu discípulo Oscar.

Oscar é um rapaz com um passado pesado, e que foi salvo por Guilhermo. Eles são como pai e filho, onde cada um sabe a dor e os tormentos que o outro sofre. Oscar pode ser mais um problema que Jude terá que enfrentar.

E por mais louco que tudo pode parecer, Jude sabe que esta escultura é a única forma que ela conhece que pode liberar sua família da dor que está esmagando a todos. É hora de colocar todas as cartas na mesa e despir a alma dos pecados cometidos.
Um livro único, com diversas emoções. Jandy joga o leitor em uma montanha russa, onde não sabemos qual será o percurso e nem mesmo o final.

Com muita propriedade ela mistura amores proibidos, traições, raiva, inveja, amizade, mentira, perdão, sonhos, medos, bullying, resgate, esperança e fé, levando o leitor a questionar decisões que foram feitas para protegerem a família.

Decisões que por melhores que tenham sido as intenções, acabaram afastando uns dos outros por conta dos segredos e mentiras que elas acobertaram. Percebemos que a verdade acaba sendo sempre a melhor saída, mesmo que para ter esta verdade sejamos obrigados a enfrentar a dor, o medo e o preconceito.

Leiam sem medo, e tenham em mente que não é fácil querer dar o sol para alguém, mas que toda forma de amor vale a pena, o problema é ter a coragem necessária para assumir.



SERVIÇO:

Título: I'll Give You the Sun
Autor:  Jandy Nelson
Tradutor: Paulo Polzonoff Junior
ISBN: 978-85-8163-646-7
Assunto: Ficção norte americana
Páginas: 384
Editora: Novo Conceito
Nota: 4/5

Estante: Skoob