XV Bienal do RJ: eu estava lá!!!
Com um pouco de atraso, mas.... Aqui vão as minhas impressões da XV Bienal do Rio de Janeiro desde o dia que saí de São Paulo.
Com a ideia de ir desde que começou o ano, fiquei no impasse: vou ou não vou. Conversei com o meu chefe para tirar férias e poder ir. Mas... nada é fácil, do dia 1 até o dia 7 minha colega tinha um congresso de comunicação, o INTERCOM, no qual iria apresentar um artigo acadêmico, como atendemos a mesma conta, ficava inviável... Porém demos um jeitinho tudo por causa do feriado do dia 7 de setembro rsrs. Ok, tudo certo no escritório, agora era a busca por onde ficar.
Conversei com o Schulai para saber onde ele e o pessoal do Sobre Livros iriam ficar. Descoberta a pousada, era a hora de ligar. Um preço exorbitante, mas... contudo... todavia.... no entanto.... o RIOCENTRO é longe de tudo. Era preciso arrumar mais duas pessoas pra ficar comigo no quarto. Chamei o Diego do Li um Livro, a Vivi do Filmes, Livros & Séries, o Guilherme Cepeda do BurnBook, o Gabriel Burani autor do Hugo o Vampiro e alguns amigos de fora do meio literário. Ficou acertado que eu, o Diego e o Gabriel ficaríamos do dia 31 até o dia 12. Vivi e Gui viriam no dia 6 e ficariam até o dia 11.
Porém algo tinha que dar errado... No dia 12 era o café da manhã com a Laurem Kate e o Diego foi escalado para ir por outro blog ao café da manhã. Eu ficaria um dia sozinha, por que o Gabriel teria que voltar pra Cerquilho, sua cidade, e resolver algumas pendências. Só que nada acontece por acaso.
Dia 31 chegou era sexta-feira e fui trabalhar como de costume. Trabalho em uma assessoria de imprensa e faço atendimento a uma instituição educacional. Meu horário de saída? Às 18h00, meu vôo era às 20h10. Encontraria-me com o Diego no aeroporto de Congonhas. Saio mais cedo e chego ao local por volta das 18h20 fomos fazer o check-in e a funcionaria nos avisou que poderíamos adiantar o vôo. Ficamos felizes, iríamos chegar cedo, pois o Gabriel já estava desde às 18h00 nos esperando no aeroporto do Rio. Era para embarcarmos antes das 20h00, mas.... embarcamos no horário certo e chegamos no horário que tínhamos na passagem. Ok, imagina se tivéssemos ficado lá até o horário certo.... só chegaríamos no Rio no dia seguinte.
E nessa epopéia chegamos ao Rio às 22h00. Fomos atrás de ônibus para nos levar até a pousada já que de táxi ficaria inviável (preço tabelado no aeroporto R$ 160,00). Pegamos o “Frescão” descemos na Barra bem na frente do Shopping NewYork City Center, pra quem não conhece tem uma Estátua da Liberdade bem na porta, e de lá pegamos um táxi (esse foi mais barato R$ 35,00) chegando na pousada exatamente meia noite. O dono é uma pessoa extremamente encantadora, pitoresca, pra dizer a verdade...
A pousada não era o que esperávamos... mas era dormível. Como só iríamos pra dormir e tomar banho... estava razoável. Deixamos tudo arrumado para entrarmos na Bienal no dia 1 exatamente ao meio dia.
Dormimos depois de muitas risadas e trollagens, acordamos para o café da manhã... vou ser sincera. Não foi uma coisa boa porque paramos de tomar café no quarto dia. Ok, chegando na Bienal, que da pousada eram exatos 5 minutos, vamos fazer o credenciamento. Como blogueiros não poderiam se credenciar gratuitamente, sendo eu jornalista consegui, o Diego também e o Gabriel como autor. Não pagamos as entradas que totalizando os 11 dias de Bienal dariam R$ 66,00. Entramos como profissionais do livro.
Já na entrada estávamos na fila para a leitura do código de barras e três pessoas passam na nossa frente. Eu falo para os meninos “Quem essa mulher pensa que é pra passar assim na nossa frente?”, mal sabia eu quem era.... fomos para o pavilhão azul, queria dar um “Oi” para a Patoka na Intrínseca. E adivinhem quem estava lá? A mesma mulher de vestido azul que passou na nossa frente. Ai eu falei “Não!” os dois olharam pra mim e disseram “O que foi?” sim, a moça que passou na nossa frente era ninguém menos que Alyson Nöel autora da série “Os imortais” e da nova série “Radiante”. E claro que precisava tirar uma fotinho com ela rsrs Pedi para a assessora que a acompanhava, a Juliana da Intrínseca, para podermos tirar a foto ela disse que sim depois que a Alyson aceitou claro! Aqui está a fotinho que tiramos dela no primeiro dia. E o que fomos fazer no stand não fizemos porque a Patoka não estava lá...
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| Gaburani, Diego, Alyson e Eu!!! |
Após a fotinho, o Diego quis filmar os stands, os autores, os pavilhões e foi o que fizemos. A noite iria chegar mais uma pessoa, o Schulai. Voltamos para a pousada e ficamos conversando e como sempre acontece... muitas risadas.
Já no dia 2 previsão de chegada da Laila Ribeiro, os gêmeos Casanova e a Nanda, e fomos para a feira cedinho porque era sessão de autógrafos do Gabriel. Coletiva de imprensa com a Alyson Nöel, e enfim o pessoal do Sobre Livros chegaram!!! E a noite prometia, twitcam do Schulai, doces de cachaça da Nanda, doce na paia e balas de mel da Laila, a discussão para saber qual era o Rafael e qual era o Tiago rsrs Eu descobri facinho hehe Os dois são parecidos, mas não idênticos. Existem várias diferenças entre os dois. Contudo a simpatia é a mesma.
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| Laila, Schulai, Eu, Tiago, Patoka, Rafael e Diego |
No dia 3 mais um da equipe do Sobre Livros chegou, o Jean, e lá vou eu passear mais um pouquinho. Conheci o Nanuka Andrade, autor de Camundo, Conexão Jovem com a Alyson Nöel, depois fiquei no stand da Novo Século com o Felipe Santos, autor do livro O Preço da Imortalidade, a noite mais twitcam pizza e muito doce. Descobri uma coisa muito legal. Não estou sozinha nesse mundo... Eu bebo muita coca-cola e Laila também! Desde a hora que acordamos rsrsr E isso era um problema.
Esse era um problema do RIOCENTRO. Não tem nada perto. A pizza não vem cortada, mesmo quando pedimos pra cortar a francesa (estilo petisco), ou quando pedimos pra não colocar cebola nas pizzas de calabresas. Encontramos uns barzinhos e sempre que saiamos pegávamos refi. Bom voltando para a feira...
Dia 4. Fotos do Republicano Ricardo Ragazzo. Sessão de autógrafos do livro 72 horas para Morrer. Epopéia para conseguir entrar na fila da Hillary Duff... é com certeza vocês já sabem, para quem não viu ai vai o vídeo do “impostor literário” que o Schulai e o Diego conseguiram fazer, e antes que me perguntem Não, eles não entraram com as credenciais falsas, isso foi usado só para ficar mais “legal” no vídeo. Depois uma palestra da República dos Escritores no stand da Novo Conceito.
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| Ragazzo explicando a temática de seu livro! |
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| Ragazzo, Ururahy e Schulai palestrando sobre a República dos Escritores |
Foram tantos dias que se eu colocar todos os dias aqui vocês não vão ler... então vou resumir. Dia 6 chegaram o Guilherme Cepeda e a Vivi, dia 7 foi niver do Diego, depois o Nando do Sobre Livros chegou. Entre sessão de autógrafos, tietagem, corrida de senhas, gravações, fotografias, twitcams, risadas, jingles literários eu conheci pessoas maravilhosas que vou listar aqui.
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| Eu ensinando o Diego a cortar o bolo de baixo para cima... e não esquece do pedido rsrsr |
Autores que mais gostei de conhecer foram: Alyson Nöel, William P. Young, Rachel Cane, Nanuka Andrade, Mônica e Monique Sperandio, Luiza Salazar, Fabio Brust, Luciane Rangel, G. Braman e G. Norris, Juliana Barnes, Tammy Luciano e alguns que reencontrei Khêder Henrique, Juliano Sasseron, Felipe Santos, Ricardo Ragazzo, Felipe Colbert, Plinio Simões, Martha Argel, Ana Flávia Abreu, Leandro Reis, Gabriel Burani, André Vianco, Raphael Draccon, Dennis Vinicius... nossa quanta gente rsrs
Nos stands das editoras conheci pessoas que sinto saudade: Patricia Lima, mais conhecida como Patoka, da Intrínseca. Eu ia todos os dias dar bom dia. A Patoka é um doce, fizemos até piquenique no penúltimo dia de Bienal. A despedida foi cruel. Tiramos um dia de folga pra conhecer a Editora Intrínseca. Foi muito legal. No stand da Underworld conheci a Edi e a Fabi, cara não dava pra ir embora sem dar tchau. Íamos pelo lugar mais longe só para falar bye. Fora que ficávamos durante o dia lá. Na Novo Século o Leonardo, um dos vendedores super atencioso sempre. Na Novo Conceito a Ana, vendedora, a mocinha que ficou no lugar do Julio, eu esqueci o nome dela que feio..., Simone, Juliana... OMG, não lembro. Na Record o Danilo.... AMO o Dan.
Pessoas que conheci lá: Myris, Jeh, Pri Amaral, Volzin, Pri Beletato, Mariana Mortani foi muito legal conhecer vocês e nos reencontraremos em breve!!! Agora.... Laila Ribeiro, Fernanda Assis, Rafael, Tiago, Bruno, Nando, nem tenho palavras pra descrever o que aconteceu conosco.
Sou de São Paulo, mas meu coração está dividido em vários pedacinhos. Em SP está com a Dani, a Vivi, o Diego, o Gui, o Schu, o Biel. Em BH com a Laila e a Nanda. Em POA Rafa, Ti e Bru. No RJ com a Patoka... gente sinto muito a falta de vocês, é difícil ficar longe. Me acostumei com a presença de vocês diariamente. Dos novos amigos e os antigos que não citei neste post, mil perdões, sintam-se beijados.
Essa Bienal além de contatos, livros, dor nos joelhos, calcanhar, costas, estômago, garganta, cabeça, coração... eu posso dizer que fiz amigos. Conheci o lado bom e o ruim das pessoas e isso foi bom. Essa viagem literária (rsrsr não poderia perder a piada Nanda) foi muito importante para o meu crescimento tanto pessoal, quanto profissional. Sei o que quero para a minha vida e vou lutar para isso acontecer. Escrevo esse post no dia 20 comecei a escrever às 2h45 da manhã e acabo ele às 6h19 chorando, claro... não poderia não ser assim. Minha filha acha graça nesse meu “sentimentalismo”, ela ainda não entende que para a sua mãe que é filha única os amigos são a sua família. Os meus amigos sabem que eu os amo muito e sempre que precisarem estarei aqui.
Quero agradecer a Vivi, Laila, Nanda, Di, Gui, Biel, Schu, Rafa e Ti que aguentaram nessa viagem, meu mau humor, minhas brigas diárias, meus bicos. Obrigada pelas fotos, pelo dia na praia, por carregarem a mochila, por me deixarem sozinha quando eu precisava, pelas risadas, por me fazerem correr igual a uma doida atrás dos autores, das noites mau dormidas, das piadas, dos jingles literários (tudo bem que o meu é de comida né Schu hehehe) eu adorei, em 16 anos essa foi a melhor férias que eu tirei na vida. Suportar a distância da minha filha só com pessoas como vocês... Muito obrigada!
Esse é um lado meu que vocês não conheciam. Fica aqui o meu texto de como foi a viagem para a Bienal e deixo pra vocês um pouco da minha personalidade. “Sou assim, sem tirar nem por” (Fernanda Porto).
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