Seraphina – A garota com o coração de dragão
Título Original: Seraphina
Autor: Rachel Hartman
Tradutor: Denise de C. Rocha Delela
ISBN: 978-85-64850-28-6
Gênero: Ficção – Infantojuvenil
Páginas: 384
Editora: Jangada
Nota: 4/5
Estante: Skoob
Sinopse:Neste livro você vai conhecer Seraphina Dombergh, uma garota de 16 anos com grande talento para a música e que possui um terrível segredo. A história se passa no reino medieval de Goredd, onde seres humanos e dragões convivem em harmonia durante décadas, desde a assinatura do Tratado de Paz. Criaturas extremamente inteligentes que podem assumir a forma humana, os dragões frequentam a corte como embaixadores. Seraphina se torna assistente do compositor da corte justo quando um membro da família real é assassinado bem ao estilo dos dragões. O clima começa a ficar perigosamente tenso e Seraphina passa a colaborar com as investigações, ao lado do capitão da Guarda da Rainha, o Príncipe Lucian Kiggs. Durante essa jornada que pode destruir a paz entre humanos e dragões, a fachada cuidadosamente construída por Seraphina começa a desmoronar, tornando cada vez mais difícil manter seu segredo, cuja revelação seria catastrófica em sua vida.
Comentários:
Esse
livro tive o prazer de trabalhar com ele fazendo ações na Saraiva. Seraphina é
um livro que se passa nos tempos antigos, beeeeeeeem antigo. Onde ainda
existiam dragões e eles se misturavam ao se transformar em humanos para estudar nossas emoções e as
culturas. Só existia uma lei que era cumprida a risca. Nenhum dragão poderia se
envolver intimamente com um humano.
É
aí que entra nossa protagonista. Seraphina é filha de uma dragão, Lin, com um humano,
Claude. Ela se sente enojada com sua própria pessoa. Ela se auto-mutila, às
vezes. Mas a história não é isso. Como a era é medieval, existe rainha, príncipe,
princesas, servos e o mote daqui é a música. Uma coisa que me chamou a atenção,
pois é o diferencial desse livro. Como colocar o diferencial sendo que não escutamos a melodia? Bem... a autora conseguiu transpor nas descrições esse sentimento.
Não,
ele não é livro único, mas teve um fim aceitável. Tenho que admitir que o início do livro é bem lento... Do meio pro final o livro
melhora muito. Muito mesmo. Phina é uma meio-dragão e ninguém sabe a não ser
seu pai e seu professor Orma, que também é seu tio. Ela toca instrumentos
musicais e vai tentar um trabalho no palácio com o mestre de música.
Claro
que ela consegue e seu sonho se realiza, mas... ela tem que dar aulas para a
princesa Glisselda. Lá conhece o noivo da princesa, Kiggs, e claro.. se apaixona ai ai o amor... Phina tem que preparar um festival para comemorar o Tratado Comonot. Esse
tradado fala sobre a paz entre humanos e dragões e ele é comemorado há 40 anos.
Porém
nem tudo são flores. Uma morte horrível dá inicio a uma trama de vingança. O príncipe
morre com a cabeça decepada e todos falam que foi um dragão.
O
medo, o nojo, a desconfiança da população faz com que os ânimos se exaltem. E Phina
começa a ter problemas em sua cabeça. Não, ela não é louca. Ela tem os
grotescos, são pessoas que a ajudam de alguma maneira e eles são importantes
nessa história.
Tem batalha entre dragões, humanos e dragões, humanos e humanos. Muito sangue vermelho e prateado sendo derramado.
Seraphina
me ganhou, não consegui entrar dentro da história até ter um pouco de empatia
por ela. Isso demorou mais do que o costumeiro. Só que aconteceu. Vale a pena
descobrir a história dela, dos grotescos e claro da corte. Que não é nada, nada
do que parece.
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