O dia em que o estudante chamou o TCC para um papo reto no bar - Por Duda Rangel
Hi Angels!!!!
Eu recebo as atualizações do blog Desilusões Perdidas do Duda Rangel e me divirto horrores com as postagens de uma vida jornalistica rsrs. São coisas que acontecem, que podem acontecer ou que mesmo só na imaginação acontece, mas contudo todavia no entanto... Sempre me diverte. Eu já dei a dica do livro aqui no blog, acho super válido a leitura, mesmo para aqueles que não são da área saberão o que acontece nessa nossa nada mole vida...
Esse é o livro do Duda para quem não conhece
O livro, adaptação do blog Desilusões perdidas, de Duda Rangel, retrata com bom humor as dificuldades e os prazeres da vida de jornalista. Em 200 páginas, o livro reúne 110 textos dos cerca de 500 produzidos para o blog em quase quatro anos. São contos, crônicas, poesias e paródias, tudo organizado em capítulos temáticos. Duda é um jornalista que perde o emprego, a mulher e o rumo de sua vida. Sem dinheiro para fazer terapia e sem competência para o suicídio, decide criar um blog. Apaixonado pela profissão, Duda mostra nos textos que, apesar das desilusões, é possível recomeçar. O livro tem como autores os jornalistas e irmãos gêmeos Anderson e Emerson Couto, criadores do Duda e do blog.
Bom leiam o texto a seguir e me falem quem não passou por isso??? Só digo uma coisa, não sinto nenhuma falta do meu TCC rsrsr
– Sufocando?
– É, TCC, você está me sufocando.
– Deixe de ser infantil.
– Infantil? Você simplesmente quer atenção o tempo todo.
– Mas eu não pedi atenção o tempo todo.
– Explicitamente, não. Mas eu consigo fazer outra coisa na vida além de me dedicar a você?
– Pense que TCC é apenas por uma fase. Em breve, você se livra de mim.
– Você sabe há quanto tempo eu não transo?
– Hahaha. Agora a culpa é minha?
– Há quanto tempo eu não vou ao cinema?
– Seja menos dramático. E tome logo essa cerveja. Daqui a pouco você vai dizer que está tomando cerveja quente por minha culpa.
– Quem é o dramático aqui?
– Você ainda vai sentir saudade de mim.
– Se liga, quem sente saudade de um TCC?
– Pense pelo lado positivo: graças a mim, você está lendo mais. Conheceu até a biblioteca.
– Sei.
– E não ir ao cinema no seu caso é coisa boa. Você só via filme ruim mesmo. E nem transava tanto assim antes de me conhecer.
– Você tá folgado, hein, TCC?
– É por minha causa que você está agora aqui, num bar, bebendo. Isso é vida social, não?
– Não, isso é você em todos os momentos da minha vida. Até num bar.
– Eu não sei por que vocês, estudantes, gostam tanto de me rotular assim, como “o cara mau”.
– Não?
– Não. É como se eu fosse o grande problema do curso. Isso é bullying, sabia?
– Não vou nem discutir isso com você.
– Bom, era só isso que tínhamos pra conversar. Acabou a DR?
– Sim, TCC, acabou a DR. Já podemos ir pra casa.
– Eu não vou pra casa agora, não. A noite só está começando.
– Pois é, mas eu tenho que fazer um monte de anotação pra levar amanhã ao meu orientador.
– Coitadinho, não fica triste, não. Eu bebo por nós dois.
(O estudante paga a conta e os dois se levantam)
– TCC, desculpe a minha grosseria. Eu tô muito sensível. Até gosto de você.
– Tudo bem, eu já estou acostumado.
– Posso te pedir um favor?
– Um só, ok?
– Eu tô com uma puta dúvida se escolhi o tema certo. Não tô me sentindo à vontade, sabe?
– Olha, eu até poderia te ajudar, mas preciso confessar uma coisa.
– O quê?
– Sabe o lance do “cara mau”? Pois é, eu adoro ser “o cara mau”.
– É, TCC, você está me sufocando.
– Deixe de ser infantil.
– Infantil? Você simplesmente quer atenção o tempo todo.
– Mas eu não pedi atenção o tempo todo.
– Explicitamente, não. Mas eu consigo fazer outra coisa na vida além de me dedicar a você?
– Pense que TCC é apenas por uma fase. Em breve, você se livra de mim.
– Você sabe há quanto tempo eu não transo?
– Hahaha. Agora a culpa é minha?
– Há quanto tempo eu não vou ao cinema?
– Seja menos dramático. E tome logo essa cerveja. Daqui a pouco você vai dizer que está tomando cerveja quente por minha culpa.
– Quem é o dramático aqui?
– Você ainda vai sentir saudade de mim.
– Se liga, quem sente saudade de um TCC?
– Pense pelo lado positivo: graças a mim, você está lendo mais. Conheceu até a biblioteca.
– Sei.
– E não ir ao cinema no seu caso é coisa boa. Você só via filme ruim mesmo. E nem transava tanto assim antes de me conhecer.
– Você tá folgado, hein, TCC?
– É por minha causa que você está agora aqui, num bar, bebendo. Isso é vida social, não?
– Não, isso é você em todos os momentos da minha vida. Até num bar.
– Eu não sei por que vocês, estudantes, gostam tanto de me rotular assim, como “o cara mau”.
– Não?
– Não. É como se eu fosse o grande problema do curso. Isso é bullying, sabia?
– Não vou nem discutir isso com você.
– Bom, era só isso que tínhamos pra conversar. Acabou a DR?
– Sim, TCC, acabou a DR. Já podemos ir pra casa.
– Eu não vou pra casa agora, não. A noite só está começando.
– Pois é, mas eu tenho que fazer um monte de anotação pra levar amanhã ao meu orientador.
– Coitadinho, não fica triste, não. Eu bebo por nós dois.
(O estudante paga a conta e os dois se levantam)
– TCC, desculpe a minha grosseria. Eu tô muito sensível. Até gosto de você.
– Tudo bem, eu já estou acostumado.
– Posso te pedir um favor?
– Um só, ok?
– Eu tô com uma puta dúvida se escolhi o tema certo. Não tô me sentindo à vontade, sabe?
– Olha, eu até poderia te ajudar, mas preciso confessar uma coisa.
– O quê?
– Sabe o lance do “cara mau”? Pois é, eu adoro ser “o cara mau”.
E aí gostaram do Duda? Eu adoro, pois se quiserem segui-lo no face acesse a página aqui.
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