O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares
Título Original: Miss
Peregrine’s: home for peculiar children
Autor: Ransom Riggs
Tradutor: Edmundo Barreiro e Marcia Blasques
ISBN: 978-85-8044-267-0
Gênero: Ficção Inglesa
Páginas: 336
Editora: LeYa
Nota: 5/5
Estante: Skoob
Sinopse:Tudo está à espera para ser descoberto em O orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares, um romance inesquecível que mistura ficção e fotografia em uma experiência de leitura emocionante. Nossa história começa com uma horrível tragédia familiar que lança Jacob, um rapaz de 16 anos, em uma jornada até uma ilha remota na costa do País de Gales, onde descobre as ruínas do Orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares. Enquanto Jacob explora os quartos e corredores abandonados, fica claro que as crianças do orfanato são muito mais do que simplesmente peculiares. Elas podem ter sido perigosas e confinadas na ilha deserta por um bom motivo. E, de algum modo – por mais impossível que pareça – ainda podem estar vivas.
Comentários:
GZUIS
que livro é esse!!!! Essa leitura foi me indicada pela Dani, Olhos de Ressaca,
e falei que assim que eu tivesse oportunidade eu leria. E como primeira leitura
da nova parceria com a Editora LeYa eu pedi esse livro. Não que as outras
opções não fossem interessantes, mas esse me chamou atenção e muito.
Confesso
que eu ia fazer um vídeo, mas a mudança de tempo acabou comigo, estou com a voz
horrorosa há semanas, portanto vamos no escrito mesmo hihi. Vamos para a segunda confissão. Eu
estava receosa pra ler a noite esse livro. Bom, ele parece sinistro por causa
das fotografias antigas e o ar sombrio, só que não tem nada a ver, portanto
leia com vontade a qualquer hora!
O
clima sombrio é inebriante, imagina você se deparar com essas fotos e pensar o
que será que tem a ver isso com as crianças peculiares? Pois é... Eu também
fiquei pensando...
A
história conta um pouco da vida de Abraham Portman o avô de Jacob. Enquanto criança
Jake acreditava nas histórias de seu avô, mas como todas as crianças, ele
cresceu e não queria mais saber de ilha, magia e monstros. Só que Jacob era
diferente. Abe não consegui lhe contar a verdade. As crianças do orfanato eram
reais. Ele descobriu da pior maneira possível. Seu vô morreu e com isso ele achou
que estava ficando louco, pois ele viu o que havia matado seu avô. O monstro
que seu Abraham sempre lhe falava...
O
livro é de uma narrativa monstruosa, Riggs manda muito bem no quesito ‘vou te
instigar e você não vai conseguir fechar o livro até estar caindo de sono’. Sério.
Faz tempo que não leio um livro que consegue me deixar assim fissurada. Ele não
é um livro de terror. É ficção de aventura e muito fantástica. Com viagens
atemporais e tudo!
Tem
várias partes cômicas também. Jacob é um adolescentes sem amigos, ou melhor,
com apenas um amigo, pois ele precisa de alguém que o defendesse dos sem noções
do colégio. Vou colocar aqui algumas passagens que separei para vocês.
Passei a última
noite do Antes construindo uma réplica do edifício Empire State em escala
1/10.000, com caixas de fraldas geriátricas. Era algo bonito, de verdade, com
um metro e meio na base e mais alto que as prateleiras; embalagens grandes como
alicerces, médias para o terraço panorâmico e pequenas empilhadas
meticulosamente para formar sua espiral icônica. Ficou quase perfeito, não fosse
por um detalhe crucial. (pág. 19)
Quando saí, o fim de
tarde estava quente e muito úmido, e encontrei Ricky fumando sentado no capô
todo amassado de seu carro. Algo em suas botas sujas de lama ressecada, o modo
como a fumaça saía de seus lábios em espiral e os reflexos do sol poente em seus cabelos verdes me lembrava um punk, um James Dean caipira. Ele era
todas essas coisas, uma polinização cruzada entre subculturas possível apenas no
sul da Flórida. (pág. 25)
– À direita na orgia
de flamingos! Esquerda no telhado cheio de Papais Noéis multirraciais! Passe direto
pelos querubins fazendo xixi! (pág. 27)
– Não há tempo –
sussurrou. Então ergueu a cabeça do chão, tremendo com o esforço, e respirou em
meu ouvido: - Encontre a Ave. Na fenda. Do outro lado do túmulo do homem velho.
Três de setembro de 1940. – Concordei com a cabeça, mas ele percebeu que eu não
tinha entendido. Com suas últimas forças acrescentou: - Emerson... a carta. Conte
a eles o que aconteceu, Yacob. (pág. 31)
– Conheci a Sharon,
uma mina de primeira/ gostava da mina roupa, ela achava maneira / Dei bom-dia a
ela, como o dr. Who / Quando fiz esta rima eu vi um urubu. (pág. 74)
– Nesse caso – disse
Emma - , corra como se o diabo estivesse atrás de você. (pág. 263)
Nem
preciso dizer que eu ri muito com os ‘querubins fazendo xixi’ e chorei muito
com as últimas palavras de Abe. Esse livro tem um mistério instigante e uma historia
muito bonita. Fica a dica e espero que tenham gostado.
Aaah, preciso ler este livro! D:
ResponderExcluirAmei a resenha, Mi. Vou comprar para ler XD