[Filme] Papa Francisco: Conquistando Corações
Hi Angels!
Hoje fui convidada pela Maré Filmes para assistir a cabine deste filme maravilhoso. Não sou católica, sou espírita há cinco anos, contudo fui criada na igreja até meus treze anos. Fui batizada, catequizada e quase crismada. Ainda vou em algumas missas, me faz bem.
Eu gostava muito do João Paulo II, chorei horrores quando ele faleceu. Parecia um membro da minha família. O que não deixava de ser. Eu gostava de assisti-lo quando ele falava na TV. Ai veio seu substituto, confesso que não gostei do Ratzinger. Sei lá, ele não era carismático e com isso perdi um pouco da minha fé na igreja. Além de que ela não me respondia as questões que eu tinha.
Só que algo mudou. Não só em mim, acredito que no mundo inteiro quando Jorge Mario Bergoglio foi nomeado pelo Conclave em 2013. E juro que não tinha visto o livro lançado pela Elizabetta Pique, Pope Francis, Life and Revolution, que foi adaptado para os cinemas e que pude conferir hoje. Vamos então a crítica?
Jorge Mario Bergoglio, filho de imigrantes italianos, era um adolescente normal que vivia com seus pais e seus quatro irmãos mais novos em Buenos Aires, Argentina. Queria ser médico. Estava interessado em uma bonita moça de sua idade. Só que algo mudou em sua vida.
Jorge e sua avó |
Em 1958 ingressou no seminário, sua avó era a mais incentivadora. Seu pai, aceitou bem. Agora sua mãe... Chorou muito. Ela queria que ele fosse médico. Que casasse. Que tivesse filhos. Que não morresse sozinho. Qual foi a resposta pra ela? "Os fiéis serão meus filhos". Como não amar essa criatura iluminada?
Sim, o Sumo Pontífice é sim um ser iluminado. Ele entende que não é por que você possui uma crença diferente da dele que é menos importante. Que Deus é Deus em qualquer língua. Padre Jorge, como gostava de ser chamado, viveu sua vida de padre jesuíta na comunidade pobre de Buenos Aires.
Ele ia até as favelas. Pregava para os imigrantes. Ajudava quem quisesse ser ajudado. Nunca impôs sua fé. Sempre com um ombro amigo, palavras confortadoras ou mesmo um lenço para enxugar as lágrimas, o Santo Padre sempre esteve lá para os fiéis.
Sim leitores do Memories. O Padre Jorge ajudava sim as pessoas a ficarem bem. Seja com a palavra seja com suas ações. Esse senhor que está ai acima, precisava fugir dos militares, por motivos políticos. A guerra é ridícula, a corda sempre arrebenta no lado mais fraco. E o jesuíta estava lá pronto para ajudar, assim como Jesus.
Ele entrava no meio da favela, falava com militares, não se importa em morrer, pois acredita que está fazendo seu trabalho da melhor forma possível, e eu Milena concordo plenamente. Sabe aquele lema que escutamos nos seriados americanos "nunca deixamos um dos nossos para trás"? Pois é, no caso dele os "nossos" é a humanidade.
Uma vez ele foi chamado para ir até um hospital fazer uma missa para as crianças. Um dos meninos tinha um problema na pele. Era toda ferida, purulenta e o enfermeiro disse que era contagioso e avisou a secretária do Padre que ele não iria participar, a secretária disse: "Será um desrespeito para com o Padre Jorge, ele vai". E ele foi!
Sim, o Sumo Pontífice é sim um ser iluminado. Ele entende que não é por que você possui uma crença diferente da dele que é menos importante. Que Deus é Deus em qualquer língua. Padre Jorge, como gostava de ser chamado, viveu sua vida de padre jesuíta na comunidade pobre de Buenos Aires.
Ele ia até as favelas. Pregava para os imigrantes. Ajudava quem quisesse ser ajudado. Nunca impôs sua fé. Sempre com um ombro amigo, palavras confortadoras ou mesmo um lenço para enxugar as lágrimas, o Santo Padre sempre esteve lá para os fiéis.
Em uma missa em que o padre da paróquia tinha sido ameaçado por traficantes |
Ajudando um fiel a fugir dos militares |
Ele entrava no meio da favela, falava com militares, não se importa em morrer, pois acredita que está fazendo seu trabalho da melhor forma possível, e eu Milena concordo plenamente. Sabe aquele lema que escutamos nos seriados americanos "nunca deixamos um dos nossos para trás"? Pois é, no caso dele os "nossos" é a humanidade.
Quase sendo preso por militar ao querer libertar seus amigos jesuítas |
O Padre lavou os pés do garoto e ainda beijou-o. Ele poderia ficar doente? Sim, poderia. Ele se importou? Não, nem um pouco. E sabe porquê? A criança é filho de Deus assim como todos os outros.
Carismático, iluminado, faz um trabalho lindo para os menos afortunados. E isso incomoda e muito várias pessoas poderosas. Uma mulher chegou a insinuar que se ele não parasse de falar sobre a corrupção de Buenos Aires ele poderia ficar preso em uma sala de 2x2. Sabe o que ele fez? Falou que era para ela usar sua influência para acabar com a corrupção. Rá, tome! Isso me faz amar mais esse Papa.
Como eu disse, esse filme é baseado no livro que é um drama biográfico e além da história do Padre Jorge, conhecemos também a vida de Ana uma jornalista que foi mandada para cobrir o Conclave de 2005 quando o Ratzinger foi eleito.
E sem querer ela pega o mesmo trem que o Padre Jorge e assim é criada uma amizade linda. Ana estava grávida e seria mãe solteira, pois o pai da criança pediu para ela tirar. Hummm conheço uma história assim.
E mesmo sendo agnóstica, Ana batiza sua filha Eva na igreja. Motivo? Sua mãe é católica e o Santo Padre não vê problemas nisso. Outro ponto para ele, na minha opinião não me interessa se você é mãe ou pai solteiro, divorciados, gays, lésbicas, portadores de doenças e o que mais existir de 'pecado' pelo mundo, as pessoas são seres humanos e devem ser respeitadas com respeito. E é exatamente isso que Jorge Mario Bergoglio faz. Ele não faz distinções. E por isso ele é acusado.
Como espírita eu vejo o jesuíta como a reencarnação de um ser puro, de muita luz. Se não for o próprio Jesus alguém no mesmo patamar. Uma pessoa de bom coração. Algumas passagens do filme me fazem pensar.
Ele é o top da igreja certo? Correto. Mas ele continua muito simples. Não tem muito conforto, suas vestes não são as melhores, mandou vender o carro, o motorista não perdeu o emprego só foi alterado seu cargo. Ele andava de transporte público. Ele não gosta até hoje pelo que li em uma matéria, que as pessoas se ajoelhem perante ele. Uma pessoa humilde. Um Papa fantástico que conseguiu reunir vários fiéis. Ele não acreditava que seria eleito como Papa. Acho que ninguém acreditava. Principalmente pelos seus modos contraditórios.
Contudo, eu acredito que são esses modos que fazem mais e mais fiéis se voltarem para a igreja. Seja a católica seja outra, pois este Papa consegue mostrar ao mundo que o amor de Deus não depende de uma religião e sim de ações que você faz para o seu próximo.
Vou colocar algumas fotinhos do filme:
Padre Jorge é fissurado em mate <3 |
No primeiro Conclave onde ele foi o segundo mais eleito |
O jesuíta pensando em por qual motivo ele foi escolhido no Conclave |
Reunião do Conclave para decidir quem será o próximo padre |
Após fazer uma ligação para seus amigos assim que foi eleito |
Padre Jorge como o Santíssimo Pontífice Papa Francisco |
Um filme emocionante, sim chorei e não foi só eu! Muitos jornalistas veiácos de carreira estavam lá, limpando os globos oculares. E tudo isso devido a vapores de cebola que se infiltraram no cinema fazendo com que água brotasse dos nossos olhos hehe
Bom, o filme vai estrear no dia 9 de março espero que vocês gostem tanto quanto eu desta micro biografia do Padre Jorge. Vou deixar o trailer para vocês verem
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