Julia Quinn – Quarteto Smythe-Smith - Simplesmente o paraíso

15:22 Milena Cherubim 1 Commentários


Hi Angels!

Quem é que leu um romance de época e se divertiu horrores? Quem nunca tinha lido nada dela e adorou? Quem é que pagou pelos narizes torcidos? Sim, querido leitor... Eu mesma! Fui arrebatada pela escrita desta mulher! Julia Quinn você escreve muito bem, é uma fofa, como pude perceber no dia do lançamento, é muito querida pelas leitoras e leitores também, sim, tinha alguns meninos por lá e posso garantir que você ganhou mais uma leitora mega empolgada com suas histórias, eu!

Quero agradecer a EditoraArqueiro que me enviou o livro, muito obrigada por me proporcionar ler uma história tão divertida.

Esta é a palavra para esse livro. Diversão. Eu terminei de lê-lo no dia no dia dois de março, porém não consegui fazer a resenha. Só hoje dia treze, consegui sentar no micro e escrever para você. Por quê? Estou em uma maré de desanimo, leio, assisto séries e filmes, mas sentar para escrever está difícil. Contudo, todavia, no entanto... Vamos lá!

Do que fala o livro? Romance, claro. Ah, vá! Sim querido leitor do Memories, este livro fala de romance, não aquele romance melado... graças a Deus, pois eu não gosto, mas fora o romance temos mais coisas envolvidas.

Neste primeiro livro do quarteto da família Smythe-Smith, conhecemos uma jovem muito divertida, a querida Honoria. Esta dama está no auge de seus 21 anos e ainda não se casou. Naquela época as mulheres se casavam cedo. Tradição, costume familiar ou simplesmente desejo? Não sei a resposta para isso, mas a sociedade não vê com bons olhos as damas que ficam solteiras por muito tempo. E Honoria já estava se desesperando.

Lady Honoria foi a filha temporão de uma família grande. Uma moça que era irritante com seus irmãos. Que ficava fazendo arruaça para sair com seu irmão mais velho e seu amigo Marcus. Queria pescar, caçar, andar a esmo, não importava. Ela queria estar junto. Honoria era uma menina chata pra caramba. Só queria atenção. Imagina você ser a única criança em uma casa de velhos, jovens e adolescentes? Daniel era seu irmão preferido, o único homem, ele era seis anos mais velho que ela. Então imagina uma criança querer ir com ele para todos os lugares.

– Não faça contato visual – orientou Daniel a Marcus certa vez, quando estavam tentando evitar Honoria em uma caminhada até o lago. – Se não a ignorarmos, estará tudo perdido.  (pág. 9)

E como todo bom romance tem um cavalheiro. Marcus. O senhor Marcus Holroyd era o filho único de um conde. O Conde de Chatteris não via motivos para se casar novamente após a morte de sua esposa. Um filho saudável estava bom. Por isso Marcus era sozinho na grande propriedade dos Holroyd. Por isso ele preferia passar seu tempo na casa do seu melhor amigo Daniel, lá ele era feliz. Lá tinha bastante gente, eram família. Não que o pai dele não seja. Só que o pai nunca estava presente, não lhe dirigia a palavra, não cuidou dele. Mas na casa de Daniel ele tinha ‘barulho’ e mesmo que tivesse que encontrar todo momento à irmã caçula de seu amigo.

Um adendo: NÃO TEMOS TRIÂNGULO AMOROSO!!! Uhuhuh Sim, eu comemoro mesmo. Juro para você que cansei deste recurso utilizado por autores para dar um tempero a mais na história. Esse livro não tem, o que me deixou muito contente.

Contudo não pense você que o romance existia desde sempre. Não, não, não, não, não. Ele foi ganhando forma quando Daniel foi exilado do país e fez Marcus jurar que cuidaria de Honoria. Ele deveria espantar qualquer pretendente indigno que tentasse se casar com ela. Honoria deveria fazer um casamento bom, não casar-se com qualquer coisa.

Imagina você estar parado no cais dando adeus ao seu melhor amigo e este lhe fazendo prometer que cuidaria de sua irmã caçula, pois como o pai dele tinha falecido ele era o homem da casa. Claro que Marcus aceitou.

Daniel precisou deixar Londres por causa de um duelo. Em um jogo de cartas ele e outro cavalheiro estavam se acabando no poker e o infeliz não soube perder. Chamou Daniel para um duelo. Devido ao álcool o distinto cavalheiro errou, porém Daniel que deveria ter deixado para lá e atirado para o alto, fez questão de acertar o dito cujo e claro... Deu merda. O pai do menino era um nobre muito influente e pediu a cabeça de Daniel, não restou nada a não ser sair de Londres e se esconder.

E Marcus como um ótimo amigo, eu diria que ele era mais um irmão, cumpriu muito bem as especificações de Daniel. Honoria chegou aos 21 anos sem pretensão de se casar. Mas tudo mudou. Na última temporada social em Londres algo mudou.

Imagina uma moça decidida a se casar. Mesmo que não encontrasse o amor, casar-se para não ter que viver como uma solteirona com sua mãe. O pesadelo de todas as damas da sociedade londrina. Honoria queria um casamento por amor. Mas se não encontrasse ela aprenderia a amar seu futuro marido.

E olha, eu me diverti na caçada das moças. Era chá da tarde, pic nic, almoço, jantar, baile e até o conserto das Smythe-Smiths. Tudo era motivo para achar um bom marido. E as mães estavam muito preocupadas com os pretendentes das filhas que era uma quase guerra rs.

O mais divertido foi ver as armações de Honoria para conquistar o pretendente. E Marcus tentando descobrir o que aquela menina inconsequente estava aprontando, mas nem tudo são flores. Eu também sofri com os personagens.

Devido a uma artimanha de Honoria, que saiu pela culatra diga-se de passagem..., Marcus acaba torcendo o pé DUAS vezes e claro que temos um draminha né. Isso é muito necessário, pois dá mais realidade para a trama. Não sei você leitor, mas eu quando leio, esqueço do mundo. Eu literalmente entro na história, é como se eu fizesse parte daquele universo. E lá estava eu. Vendo a cena de Marcus enfiando o pé no buraco e caindo com Honoria no chão. Vendo como ele ficou com dor. Vendo os olhares dos dois... e depois todo o problema que se instalou com Marcus e Honoria indo ao seu socorro... SENHORRRR. Que cena. Sério, você precisa ler. Até minha prima (que fiz ir ao evento) começou a ler na fila e já estava se divertindo, e olha que ela não curte romances.

Julia Quinn consegue nos transportar para dentro da história e nos faz querer saber cada vez mais sobre os personagens. Nos faz rir e sofrer com eles. Este livro já está nos meus favoritos. Eu gostei da Honoria, uma moça forte, decidida, uma alma pura e iluminada. Gostei de Marcus, um homem que mesmo sem saber o que quer, seguia seus instintos. Fez uma coisa imperdoável pelos padrões da época, ele poderia morrer... Mesmo assim, o destino sempre sabe como acaba uma história.

E logo mais teremos os outros títulos aqui resenhados. Já peguei emprestado o segundo e terceiro livro com a minha amiga Rose, do Fábrica dos Convites. E hoje já começo a ler hehe

Série: O Quarteto Smythe-Smith

1. Simplesmente o Paraíso
2. Uma noite como esta
3. A soma de todos os beijos
                                            4. Os mistérios de Sir Richard



SERVIÇO:

Título:  Just Like Heaven
Autor:  Julia Quinn
Tradutor: Ana Rodrigues
ISBN: 978-85-8041-662-6
Assunto:  Ficção americana
Páginas: 272
Editora: Arqueiro
Nota: 5/5
Estante: Skoob

Sinopse: Honoria Smythe-Smith é parte do famoso quarteto musical Smythe-Smith, embora não se engane e saiba que o dito quarteto carece sequer do menor sentido musical e tem esperanças postas que esta seja a última vez que se submeta a semelhante humilhação. Esta será sua temporada e com um pouco de sorte conseguirá um marido.
Durante um jantar, põe seus olhos em Gregory Bridgerton, um dos mais jovens da família Bridgerton. Sabe que não está apaixonada, mas ele parece uma opção mais que válida.
Durante um jantar, põe seus olhos em Gregory Bridgerton, um dos mais jovens da família Bridgerton. Sabe que não está apaixonada, mas ele parece uma opção mais que válida.
Marcus Holroyd é o melhor amigo do irmão de Honoria, Daniel, que vive exilado na Italia. Ele prometeu olhar por ela e leva suas responsabilidades muito seriamente. Odeia Londres e durante toda a temporada, permaneceu vigilante e intermediou quando acreditava que o pretendente não era o adequado.
Honoria e Marcus compartilham uma amizade, pouco atípica, fruto dos anos que se conhecem e que o torna parte da família. Entretanto, um desafortunado acidente faz que ambos repensem sua relação e encontrem a maneira de confrontar o que surge entre eles, se tiverem coragem suficiente.

Um comentário:

  1. Hahahaha,
    Sabia que você ia acabar se rendendo às delícias dos romances de época!!
    E ainda mais com uma autora tão incrível como a Julia Quinn!!
    Beijos
    Camis - blog Leitora Compulsiva

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