Julia Quinn – Quarteto Smythe-Smith – Uma noite como esta

10:30 Milena Cherubim 0 Commentários


Hi Angels!

Senhor que livro. Esse foi um pouquinho mais surreal do que o Simplesmente o Paraíso. Imagina um homem que fica te olhando tocar, te segue até um local mais afastado do conserto e fala que vai te beijar e te beija sem ao menos perguntar seu nome? Isso já aconteceu com você? bem, comigo não. Mas com a Anne sim! E é assim que inicia mais uma história do Quarteto Smythe-Smith.

– Acho... – disse ele em um tom perplexo. – Acho que preciso beijá-la.
Ela recuou de forma abrupta, não parecendo exatamente assustada, mas sim confusa. Ou talvez preocupada.  (pág. 26)

Anne é a governanta de três filhas mais jovens da tia de Daniel Smythe-Smith, o conde de Winstead. Sabe aquele jovem que teve que deixar o país por causa de um duelo mal executado? Aquele mesmo que era o melhor amigo de Marcus Holroyd e irmão de Honoria Smythe-Smith? Pois é, ele está de volta!

Uma noite como esta é a história de Danniel e Anne. Claro que é mais um romance, claro que Julia Quinn mantém o mesmo esquema de tragédias e amorzinho. E vou te contar uma coisa, que história! Parece que esta mulher melhora a cada enredo. Tudo bem que eu esperava mortes, sangue, tragédias Shakespearianas, mas acredito que a autora deixou isso a cargo de Harriet uma das meninas Smythe-Smith. Ela cria peças de teatro com o intuito de que um dia será ensenada.

Quinn inicia a histyória com o duelo mal feito que resultou na fuga do jovem conde. Conta como Hugh Prentice o convenceu a aceitar o desafio. Oras, ninguém gosta de ser chamado de trapaceiro. Por isso ele foi e deu merda. Dois bêbados atirando um contra o outro. Um levando um tiro de raspão no braço o outro tendo a perna estilhaçada. É... a coisa estava feia para nosso conde. Foram três malditos anos escondidos. Três anos que ele perdeu e não irão mais voltar.

– Pode voltar pra casa agora. Eu prometo. (pág. 17)

Agora ele estava de volta. Hugh foi atrás dele na Itália e disse que estaria tudo bem se ele voltasse. E ele voltou. Só que coisas estranhas começaram a acontecer. Assaltos, um cabriolé sendo adulterado... e no meio disso tudo, a mulher de sua vida.

Como foi divertido acompanhar a vida desses dois. Sinceridade, cumplicidade, amor verdadeiro... é... isso não se encontra mais. Claro que Anne não era somente a governanta de suas primas, ela tinha um segredo. Sombrio... muito sombrio.

Anne fugiu de sua casa, de sua família, de sua vida por conta de um homem. Fugir não é bem a palavra. Ela foi convidada a nunca mais se dirigir a sua família novamente. Tudo porque achou que estava apaixonada. Aos 16 anos Annelise se perdeu. E agora tudo o que ela tinha eram suas meninas. Ela as ensinava aritmética, geografia, literatura e com ela tinha diversão. As meninas não eram meninas chatinhas. Bem... eram, mas isso é da idade. Até a Frances que vivia falando em unicórnios (não sei porque lembrei da Pri Braga rs)

Imagina você ensinar, viver, comer e dormir tudo isso em função de três crianças que não são suas filhas. É ter muito amor mesmo pela profissão. E Anne tinha. Como ela amava aquelas meninas.

Com um enredo envolvente, Julia Quinn deixa seus leitores fascinados pela tórrida vida de Daniel e Anne. Seja com o romance improvável de um conde com uma governanta, seja pela ação vivida pelos dois. Sim minha gente! tanto Daniel quanto Anne possuem segredos. E no final... bem, para você saber o final vai ter que ler. E já te aviso, SERÁ IMPOSSIVEL PARAR DE LER. Sim, isso mesmo. Eu não consegui fechar o livro para ir dormir. Tive que terminar o livro e depois, só depois de ruminar a história consegui pegar no sono.

Série: O Quarteto Smythe-Smith

2. Uma noite como esta
3. A soma de todos os beijos
                                            4. Os mistérios de Sir Richard



SERVIÇO:

Título:  A Night Like This
Autor:  Julia Quinn
Tradutor: Ana Rodrigues
ISBN: 978-85-8041-664-0
Assunto:  Ficção americana
Páginas: 272
Editora: Arqueiro
Nota: 5/5
Estante: Skoob

Sinopse: Daniel Smythe-Smith passou três anos exilado na Itália depois de um duelo com seu amigo, o gênio matemático Hugh Prentice, e quase o fez perder uma perna. Com isso o pai de Hugh, Lorde Ramsgate, o ameaçou dizendo que se ele não saísse do país seria morto, mas um dia ele recebe a visita de seu amigo, que o libera para voltar à Inglaterra...
Ele volta justamente no dia da apresentação do Quarteto, mas encontra uma pessoa diferente ao piano (já que sua prima Sarah fingiu estar doente para não participar, Anne Wynter, a governanta das irmãs dela a substituiu), ao olhar para ela, ele fica encantado e, ao final da tortura apresentação ele corre para encontrá-la. Ao vê-la, não resiste e a beija, mesmo sem conhecê-la direito e ela, depois de um tempo escapa dele e se esconde.Por falar em se esconder, Anne Wynter (ou melhor, Annelise Shawcross) esconde seu passado de todos, pois ela teve que se afastar de sua família, após ser enganada e humilhada por seu amado, que prometeu se casar com ela, sendo que na verdade já estava comprometido com uma mulher mais rica. Além de ter perdido a virgindade, o que já era terrível, ainda leva toda a culpa pelo que aconteceu, e por isso, ela não pode mais ter contato com a família e ela é levada para viver como governanta numa residência na Ilha de Man. Depois de um tempo, Anne foi contratada para cuidar das meninas Pleinsworth, primas de Daniel. E apesar da tentativa de manter seu passado oculto, a Lady Pleinsworth desconfiava que ela era de origem nobre e tinha motivos para negar sua criação.Daniel, ao saber que Anne é a governanta de suas primas, resolve ir sempre à casa Pleinsworth sob o pretexto de vê-las, e sempre ia passear com elas, porque sabia que ela iria junto. E, com isso eles vão ficando cada vez mais apaixonados, mesmo que ela não adimita. Mas, o que ele não sabe, é que os segredos de Anne, vão além do tipo de criação que teve, e que agora, mais do que nunca, precisará conhecer o seu passado, pois ambos estão correndo perigo, e, desta vez, não tem nada a ver com o Lorde Ramsgate ou o duelo.

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