O Espião
Título Original: The
spy
Autores: Clive Cussler e Justin Scott
Tradutor: Henrique Amat Rego Monteiro
ISBN: 978-85-63219-98-5
Gênero: Ficção – Literatura
norte-americana
Páginas: 416
Editora: Novo Conceito
Nota: 2/5
Estante: Skoob
Sinopse:
É 1908 e acumulam-se tensões internacionais enquanto o mundo caminha inexoravelmente para a guerra. Após um talentoso projetista de canhões de couraçados morrer em um aparente suicídio, sua filha, angustiada, recorre à lendária Agência Van Dorn para limpar o nome do pai. Van Dorn põe seu principal investigador no caso, Isaac Bell, que logo percebe que as pistas apontam não para suicídio, mas para assassinato. E quando se seguem outras mortes mais suspeitas, fica evidente que alguém — um ardiloso espião — está orquestrando a eliminação das mentes tecnológicas mais brilhantes... Mas isso é apenas o começo.
Comentários:
Conversa
vai... conversa vem… com a Jéssica, Reading Books and more..., surgiu o assunto
de livros... claro.
Milena:
– Ai Jess... não sei qual livro vou ler agora. Preciso pegar algum da Novo
Conceito.
Jéssica:
– Você já leu O Espião?
Milena:
– Ainda não. É bom?
Jéssica:
– Eu não gostei, mas quem sabe você não tem outra opinião?
É...
Infelizmente não terei outra opinião. Esse livro chegou com uma proposta muito
boa ao meu ver. Adoro histórias de espionagem industrial. Gosto de esquemas
policiais. Fico admirada ao ver descrições de épocas que não vivi. Portanto quando
a Jess me falou dele achei que seria rápido para ler, é um assunto que curto. Ledo
engano.
A
capa muito bem feita mostra de cara para que veio o livro. Navio, uma mulher
com olhar de indefesa, um atirador (que podemos deduzir ser o espião), o projeto de diagramação muito
caprichado.
Ao
todo são 416 páginas de histórias que poderia ser simplificada para 300 no
máximo. Os autores pecam ao tentar tornar a trama longa. O inicio do livro é
tediante, quando chega-se no meio você pensa 'agora vai', o ritmo aumenta e flui
bem. Contudo estaguina-se novamente e em 50 páginas ocorre tudo de uma vez.
Os
acontecimentos levam a crer em um determinado suspeito, porém até chegar a conclusão
demora muito ao meu ver. O personagem principal é um detetive, portanto ele
deveria ser mais rápido em perceber certas trivialidades.
Gostei
bastante dos personagens atribuídos à história. Japoneses, alemães, ingleses. Um
espião japonês diz ao seu contratante
“Não faço espionagem pelo dinheiro. Espiono pelo Império do Japão.” (pág. 19)
E
como resposta leva “e para mim”. Esse era o espírito dos espiões contratatos
pelo ‘chefe espião’. Para eles a espionagem era para um bem maior. A história
acontece em 1900. Entre guerras e supostos aliados. Notei falta de descrições
da época. Mas enfatiza-se as descrições navais. Um estudo muito bom de
couraçados, navios, submarinos, armamentos e etc.
Observei
uma forma interessante de linguagem. Para quem assisti C.S.I. N.Y. como eu,
lembra-se de um episódio com a gangue Hell’s
Kitchen. Essa gangue é formada por irlandeses e aqui na história foi no ano que se
originou. Voltando a linguagem que mencionei. Você lê normalmente, mas logo em
seguida vem uma explicação do narrador mostrando como exatamente ocorreu. Um ponto
positivo ao meu ver. Mesmo por que pessoas sem instrução falam errado.
“Num queru trapaiá us pissuá, si pricisá saí mais cêdu” (pág. 142)
Em
outras partes vemos que o lado policial do detetive fala mais alto e podemos
entrar na cena com ele no momento em que ele vai sozinho até o cassino do
chefão dos Hell’s Kitchen e acaba com o lugar. Meio surreal, mas divertido...
confere boas risadas.
Mas
a perseguição gato e rato não me atraiu. O lado bom é que é livro único. Uma leitura
regular. Espero que o livro “O Reino” do mesmo autor não me decepcione.
Nossa, assim não dá vontade de ler nadinha dele rsrsrs
ResponderExcluirDizem que O Reino é melhor. Vou arriscar heheh
ResponderExcluirEba, ainda bem que não foi a única que ficou completamente decepcionada com o tédio do livro e a falta de tato do detetive que as coisas caem no colo dele enquanto ele nem pesquisa direito sobre as coisas hauahuahua. Espero também que O Reino seja melhor, porque é muito desperdício de capa bonita hauahuahua.
ResponderExcluirBeijos Mi