Os Mistérios de Enola Holmes – O Caso do Estranho Leque Rosa

09:30 Milena Cherubim 2 Commentários


Título Original: The case of the Peculiar Pink Fan an Enola Holmes Mistery
Autor: Nancy Springer
Tradutor: Paulo Ferro Jr
ISBN: 978-85-7679-498-1
Gênero: Ficção – Literatura norte-americana
Páginas: 176
Editora: Novo Século
Nota: 4/5
Estante: Skoob
Onde comprar: Cultura / Submarino / Saraiva






Sinopse:
Enola não gosta de apressar um cliente ou um caso. Mas quando ela encontra uma jovem conhecida segurando um leque rosa, ela é obrigada a atuar imediatamente – pois a garota é sua velha amiga, Srta. Cecily, e os sinais são de que ela está correndo um perigo terrível! Não há tempo a perder. Mas qual é o problema, exatamente? E como Enola poderá ajudá-la? Depois de seguir tantas pistas que não levaram a lugar nenhum, Enola enfim descobre que a jovem senhorita está sendo mantida prisioneira em um orfanato escondido, e que se não for resgatada, será forçada a um triste casamento! Para complicar ainda mais, Enola vive trombando (literalmente), com Mycroft e Sherlock por toda a Londres. Se Enola, para salvar a Srta. Cecily não juntar forças com seus irmãos, os quais ela luta desesperadamente para despistar, sua liberdade correrá perigo... mas, se ela não pedir a ajuda de Sherlock, será sua velha amiga que estará condenada!

Mais uma aventura de Enola Holmes. Nem preciso dizer que estava muito afim de ler né? Já começo o post dizendo que estou muito insatisfeita com o trabalho da Editora Novo Século. Primeiro: Até os TRÊS primeiros tomos eram em paperback. Agora os TRÊS últimos são hardcover... muito feio isso na estante. Sim, sou daquelas que gosta de ver a série com o mesmo padrão. Segundo: ainda existe erros, poucos, mas existem. Tirando a minha revolta vamos ao que interessa. Esse exemplar eu comprei na Bienal de São Paulo. Aêêêê mais um livro que comprei esse ano e consegui ler, sim isso é uma vitória, mesmo por que tenho livros da Bienal 2010 não lido.... O.o
A narrativa de Nancy é em primeira pessoa como se fosse o diário de Enola, contudo em alguns capítulos mais precisamente no prólogo e no final tem a explanação de um observador contando cenas de Sherlock e Mycroft. A história se passa em Londres de 1899.


Enola ainda estava disfarçada e, claro, fugia de seus irmãos. Queria desesperadamente encontrar sua mãe e ainda tinha que resolver casos como o Dr. Ragostin. Tudo que seus irmãos queriam era mandá-la para casa a escola de damas, onde, seria educada para casar. Uma passagem da página 7 mostra o que seus irmãos conversavam:

– Você acha que ela se adequará às expectativas da sociedade? Você, que se recusa a se formar em qualquer campo reconhecido e que inventou sua própria vocação e modo de ganhar a vida?O primeiro e único detetive e consultor particular gesticulou com desprezo.– Ela é uma mulher, meu caro Mycroft. Os imperativos biológicos de seu sexo a farão ter desejos de procriar e ter um lar. As primeiras agitações da maturidade feminina a impelirão a...

É... eles achavam que Enola era rebelde e não que queria ser livre, mas Sherlock teve uma surpresa com sua irmãzinha. Enquanto Enola estava se refrescando em um banheiro feminino, um novo estabelecimento em Londres onde as damas da sociedade pagavam 1 centavo de dólar para se refrescar e utilizar o banheiro, literalmente se esbarrou em uma velha conhecida. Senhorita Cecily Alisteire, ela mesma a senhorita canhota. Não lembram? Refresque a memória aqui. Como ela poderia deixar de atender a uma súplica. Sim, sua amiga estava em apuros. Deixou codificado em um leque rosa uma mensagem.
Intrigante no mínimo, não? Como era de se esperar Enola se mete no caso e ninguém menos que seu irmão detetive também. Mas isso só saberá depois... o melhor foi a parte de sua indefesa irmã o ajudar. Veja essa passagem na página 106:

– Minha querida e arisca irmã – ele murmurou, seu tom era seco, quase, se ouso dizer, melancólico. – Você me lembra um pequeno cavalo selvagem. Então, até que nos encontremos novamente, adeus.

Nancy pega todos os trejeitos desse meu preferido detetive e confere mais veracidade na narrativa. Uma coisa que acho muito legal é a conversa pelo jornal que Enola tem com sua ‘mãe’, está entre aspa por um único motivo... não se sabe se realmente é a mãe dela que responde. Para mim é Sherlock. Olha que mensagem legal para decifrar:

Narcisos brotam na água, pois ele não tem nenhumCrisântemos em vidro, pois ela tem umTodos os brotos de Hera falharam em encontrarQual foi a Íris plantada atrás?

Claro que para Mycroft e Sherlock isso é fácil de decifrar, para nós meros mortais ficaria um pouco mais complicado, mas nada que umas horinhas não auxiliasse.    Fecho dizendo que a autora está me deixando cada vez mais intrigada com a história. Esse livro peguei para ler dia 19 e terminei no dia 20 na madrugada. Não consegui parar até fechar. Não estou com sono ainda e já são 4h19. Portanto acredito que saibam o que farei não é?




2 comentários:

  1. Oi Milena,
    Quando essa série foi lançada eu fiquei com muita vontade de ler, mas fui adiando a compra dos livros por conta do excesso de livros aqui na estante. Então eu vi esse negócio das capas e desanimei completamente, acredita?! Desisti de comprar a série só por causa da mudança de estilo da capa! Sinto muito. Quem sabe se eles lançarem na versão digital?!
    Beijos
    Camis - Leitora Compulsiva

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  2. Camis, a série é muito legal, mas odiei o que fizeram com as capas... sério. Ficou HORRÍVEL na estante

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