Clube da Luta
Título Original: Fight
Club
Autor: Chuck Palahniuk
Tradutor: Cassius Medauar
ISBN: 978-85-8044-449-0
Gênero: Ficção – Literatura norte-americana
Páginas: 272
Editora: LeYa
Nota: 3/5
Estante: Skoob
Sinopse:Considerado um clássico moderno desde sua publicação em 1996, o livro Clube da Luta consagrou Chuck Palahniuk como um dos mais importantes e criativos autores contemporâneos, além do próprio livro como um cânone da cultura pop. O livro que estava esgotado há anos volta às livrarias nessa caprichada edição. O clube da luta é idealizado por Tyler Durden, que acha que encontrou uma maneira de viver fora dos limites da sociedade e das regras sem sentido. Mas o que está por vir de sua mente pode piorar muito daqui para frente. O livro foi filmado em 1999, Por David Fincher (Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, A Rede Social), que possui duas nomeações ao Oscar, que conseguiu adaptar toda atmosfera do livro, o mundo caótico do personagem e o humor negro de Palahniuk em uma trama recebida com inúmeros elogios pela crítica e pelo público que conta com os atores Brad Pitt, Edward Norton e Helena Bonham Carter.
Comentários:
Hi
Angels!
Esse
livro veio em parceria com a LeYa e
devo confessar. Nunca assisti ao filme, portanto eu não sabia o que era. Ele
veio de indicação da Dani, Olhos de
Ressaca, que me disse que o filme era maravilhoso e que eu tinha que ler o
livro.
Bem,
eu li... Comecei no dia 11 de junho e só terminei-o agora dia 24 às 1h18 da
madrugada, porque eu me obriguei a terminar... Nada de desistir. Agora me
perguntam o que eu achei do “Clube da
Luta”? Well...
Primeira regra do Clube da Luta.
Você não fala sobre o Clube da Luta.
Hummm então como resenharei? hehe Brincadeiras a parte esse livro é uma viagem
só.
As
primeiras páginas do livro é uma cena onde um homem, o Tyler, está ajoelhado
com uma arma dentro de sua boca falando que ele deve morrer. Por quê? Eu não
faço a menor ideia. Parei na página 45. Estava confuso, tedioso, muito porre
mesmo. Mas não queria desistir, eu falava pra Dani “caraça viu cadê o SANGUE!!!!” Sim, eu senti falta do sangue... eu pensei que
esse livro fosse somente sobre porrada, lembro de uma cena que peguei ao acaso
na TV onde o Brad estava num ringue improvisado batendo e apanhando, mas como
não me chamou a atenção nem peguei pra ver. Masssssssssss vou assistir essa
semana para resenhar e ver se foi fiel ao filme rsrs
Dando
continuidade à leitura no dia 18 eu li até a página 89. Aí já tinha começado o
clube em si. Fiquei um pouco mais animadinha... contudo não consegui ir pra
frente. Mas no dia 22 conversando com a Eri ela me soltou alguns spoilers do
filme que começaram a fazer sentido no livro, obrigada por isso Eri. Aí vi que ia melhorar, mas o
inicio até a metade não me ganharam.
Vocês
sabem que gosto muito do gênero fantástico, mas curto ficção urbana, policial,
jornalismo literário. Clássicos pra mim ainda não difíceis. Não pela linguagem,
mas sim por ser mais lento. Eu gosto de aventura, ação, porrada, sangue ou
mesmo uma biografia que me conte algo que não sei e julgo ser importante para
conhecer mais a pessoa.
Aqui
nessa obra devo exaltar que no fim a leitura valeu a pena. Não fui uma das 52
pessoas do Skoob que abandonaram o livro. Sou uma das 4.300 que leram. Não fiquei sem saber o cerne da
história. Aprendi coisas novas.
O
livro é narrado em primeira pessoa. O “senhor”,
narrador, que só descobrimos no fim quem é a pessoa em questão (mas não seu
verdadeiro nome, diga-se de passagem) ama a Marla, uma mulher misteriosa que
aparece do nada nos grupos de apoio que ele vai, pois não consegue dormir. Só
depois de ir nesses grupos ele se sentia melhor e conseguia dormir bem.
Porém
essa ‘falta de sono’ é totalmente explicada no livro. Todas as pontas soltas
que o autor vai colocando no decorrer da história vão se fechando e tornando-se
plausível. Aprendi a fazer bomba, aprendi que a gordura humana usada para
sabonete é a melhor (isso na opinião do Tyler ok, não na minha... achei
nojento... massss), aprendi palavras novas para coisas gostosas e vi como a
loucura acaba com uma pessoa.
Vi
que a vida pode se extinguir em segundos. Que prédios podem ruir só porque você
não acordou num bom dia. Gostei do posfácio que o autor fez explicando algumas
coisas. A capa te deixa com uma pulga atrás da orelha pra saber o que tem lá
dentro. Na contra capa não tem sinopse... mais curiosidade. Confesso que nem li
resenhas e nem sinopse e muito menos as orelhas do livro. Como foi indicação da
Dani aceitei de braços abertos. Se me arrependo? JAMAIS. É um livro bom, com
uma história plausível, com personagens que posso encontrar na rua, com criações
mirabolantes de seguidores que vemos acontecer. Portanto sim, eu gostei da
história, não me ganhou nas primeiras páginas, me ganhou no final.
Separei
as citações, algumas são toscas, mas outras só me fizeram sentido no final do
livro.
Sei disso porque
Tyler sabe disso. (pág. 10)
Existem três
maneiras de fazer naplam: a primeira é misturar partes iguais de gasolina e
suco de laranja congelado e concentrado. A segunda é misturar partes iguais de
gasolina e coca diet. A terceira é dissolver areia granulada para gatos em
gasolina até que a mistura fique grossa. (págs. 11 e 12)
Jamais diga que o
vibrador, acidentalmente, ligou sozinho. (pág. 47)
– Não quero nem ver
como ficou o outro cara. (pág. 56)
O clube da luta não
é como futebol americano na televisão. Você não está assistindo a um bando de
homens que não conhece e que estão em alguma parte do mundo batendo uns nos
outros ao vivo, mas com dois minutos de atraso na imagem por causa do satélite,
comerciais de cerveja a cada 10 minutos e uma pausa para identificação do
canal. Depois de ter estado no clube da luta, assistir ao futebol americano é
como assistir a um filme pornô quando poderia estar transando de verdade e loucamente.
(pág. 59)
Tyler e eu parecíamos
cada vez mais gêmeos idênticos. Nós dois tínhamos as bochechas saltadas e a
nossa pele tinha perdido a memória e esquecia de voltar ao lugar depois que recebíamos
um soco. (pág. 141)
E eu costumava ser
uma pessoa tão boa. (pág. 142)
– Você justifica a
anarquia – Tyler diz. – Você a compreende. (pág. 155)
– “Somos filhos do
meio da história, criados pela televisão para acreditar que algum dia seremos milionários,
astros de filme ou da música, mas não seremos. E estamos entendendo isso agora –
Tyler falou. – E não venha foder com a gente.” (pág. 206)
Digo aqui com todas as
letras. Tyler é foda. É o cara. Ele não tem medo de nada. Ele mija, peida,
passa o “pau” na comida dos ricos e famosos só porque eles têm dinheiro, por
eles serem a ‘nata’ e depois manda tudo pro alto. Ele cria uma empresa e
sabonete. Ele cria um grupo. Ele cria regras. Ele cria a morte...
OI, Mi!!!
ResponderExcluirAmei a resenha! Já vi o filme um zilhão de vezes... Amoooooo!!! To louca pra ler o livro mas ainda não comprei. =\ Tenho certeza q é o tipo de livro que gosto. Adoooooooooro livros parados e bem filosóficos. Adoooooooooooro livros que questionam a vida ou o nada...rsrsrsrs Adoooooooooooooooooro pensar ainda mais em como o mundo é uma bosta! rsrsrsrsrsrsrsrs Ao contrário de vc, não gosto de sangue...rs... mas amo um serial killer... mais uma vez, a personalidade é o que fascina.
Enfim, PARABÉNS flor!!!!
bjooooooooooo
P.S O fato de não falar direto contigo não quer dizer q não estou de olho em vc, viu? SÓ ESTOU RECLUSA NA MINHA ETERNA OSTRA. Amo vc!
A primeira regra do Clube da Luta é: você não fala sobre o Clube da Luta. A segunda regra do Clube da Luta é: você NÃO fala sobre o Clube da Luta. Terceira regra do Clube da Luta: se alguém gritar "Pára!", fraquejar, sinalizar, a luta está terminada. Quarta regra: apenas dois caras numa luta. Quinta regra: uma luta de cada vez, pessoal. Sexta regra: sem camisas, sem sapatos. Sétima regra: as lutas duram o tempo que for necessário. E a oitava e última regra: se esta for a sua primeira noite no Clube da Luta, você tem de lutar.
ResponderExcluirSimplesmente amo o Clube da Luta, fiquei feliz por você ter continuado a leitura. Bjss amore