O Dom

08:30 Milena Cherubim 0 Commentários

Título Original:  The Gifht
Autor: James Patterson e Ned Rust
Tradutor: Ana Paula Corradini
ISBN: 978-85-8163-281-0
Gênero: Ficção de fantasia norte-americana
Páginas: 288
Editora: Novo Conceito
Nota: 3/5
Estante: Skoob

Onde comprar: Saraiva / Cultura / Submarino





Sinopse:Os irmãos Allgood nunca desistem de lutar contra os poderes autoritários e desumanos d’O Único Que É O Único, mas, agora, eles estão sem Margô — a jovem e atrevida revolucionária; sem Célia — o grande amor de Whit; e sem seus pais — que provavelmente estão mortos... Então, em uma tentativa de esquecer suas tristes lembranças e, ao mesmo tempo, continuar seu trabalho revolucionário, os irmãos vão parar em um concerto de rock organizado pela Resistência onde os caminhos de Wisty e de um jovem roqueiro vão se cruzar. Afinal, Wisty poderá encontrar algo que lhe ofereça alguma alegria em meio a tanta aflição, quem sabe o seu verdadeiro amor... Mas, quando se trata destes irmãos, nada costuma ser muito simples e tudo pode sofrer uma reviravolta grave, do tipo que pode comprometer suas vidas. Enquanto passam por perdas e ganhos, O Único Que É O Único continua fazendo uso de todos os seus poderes, inclusive do poder do gelo e da neve, para conquistar o dom de Wisty... Ou para, finalmente, matá-la.

Comentários:

Hi Angels! O Dom é a continuação de Bruxos e Bruxas, livro do querido James Patterson e já posso adiantar que melhorou 80%. Pode ser por causa da mudança de escritor coadjuvante... Sai a Gabrielle Charbonnet e entra Ned Rust. Posso dizer que ri bastante se quiser saber mais continue lendo!

A capa está linda, eu AMO azul e está igual à capa dos EUA, achei muito bom. A diagramação está ótima. A qualidade da editora permanece. A tradução continua da Ana Paula o que não me irrita não. Falado da parte técnica, vamos ao que interessa. A história!
Bem, se vocês se lembram o  Whit e a Wisty descobrem que possuem a magia e estão fugindo da Nova Ordem para sobreviver. Contudo O Único que é O Único quer por que quer os capturar. Para que? Oras... isso não posso contar é spoiler, mas você lendo vai compreender.
A família Allgood, pai e mãe são capturados. Whit está com saudades de sua namorada morta, a Célia, Wisty está se apaixonando pelo baterista de uma banda de rock. Nada como uma família "normal" não é? 
O legal desse livro é a evolução dos irmãos. A menina tem o dom do fogo. O menino é clarividente. Mas o que eles podem fazer juntos? O que acontece com a resistência quando se junta todos e alegres e sorridentes eles fogem?
O drama não é muito trabalhado. Gostaria de ver mais o mundo das Sombras. Saber como é estar ao lado dos perdidos. Ver o que o pai e a mãe está passando. Esse cenário criado é uma distopia, porém nenhum leitor está levando assim. Estão lidando como se fosse uma réplica de Harry Potter, um engano tremendo. Por mais que eu goste do Patterson no quesito fantasia ele peca e muito.
A narrativa entrecortada nos capítulos entre um e outro irmão e isso é um ponto positivo da trama, as vezes essa quebra é uma aliada poderosa. Aliados que não são tão aliados assim. Inimigos que mudam de lado fácil fácil. Mudanças drásticas de cenários que me deixam tonta ainda, mas a visualização começou a funcionar. O que é bom!!!!
As mudanças de letras ainda existem como livros, poemas, músicos e pintores, nada que estrague a diversão. As sacadas da bruxa são hilárias. A sra. H. é uma bruxa poderosa e ainda não decidi a qual lado ela pertence... o bacana é que Ned conseguiu melhorar a história que para muitos estava perdida. Dezenas de leitores abandonaram Bruxos e Bruxas achando fraco e sem nexo. Eu admito que só continuei por ser James Patterson, porque senão com certeza eu iria ter desistido da série como fiz em “Destino” da Suma.
Vi no site do autor que já temos quatro livros em inglês: Bruxas e Bruxos, O Dom - já lançados, e O Fogo e O Beijo - para lançar. Os próximos virão com outra autora Jill Dembowski, espero que melhore para 100%, pois a espinha dorsal, como diria uma ex professora minha, o cerne de toda trama é boa. Só não foi muito bem trabalhada. Muitos acharam estranho a baqueta e o diário, nesse livro é explicado o motivo.
Os personagens ainda estão crus. Poderiam ser melhores trabalhados, o Whit por ser mais velho deveria ser mais esperto, ele muitas vezes é retratado como o bonzão do esporte e não muito inteligente. E a Wisty como a menina prodígio.
Agora é esperar os próximos livros para ver como será o final que está sendo conduzido desde esse tomo e saber se farão bem. Transformarão um livro mediano em bestseller? Já fiquei sabendo que terá filme... basta saber se será bem recebido.


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