O Bater de suas Asas
Título Original: The Beating of
his Wings
Autor: Paul Hoffman
Tradutor: Michele Vartuli
ISBN: 978-85-8105-189-5
Gênero: Ficção inglesa
Páginas: 392
Editora: Suma de Letras
Nota: 2/5
Estante: Skoob
Sinopse:O cenário da trilogia iniciada com 'A Mão Esquerda de Deus' é desolador. Habitado por meninos que foram levados para lá muito novos e geralmente contra a sua vontade, o Santuário dos Redentores é uma mistura de prisão, monastério e campo de treinamento militar. Lá, milhares de garotos são submetidos a uma sádica preparação para lutar contra hereges que vivem nas redondezas. A intenção dos lordes opressores, os monges que protegem o lugar, é fortalecer os internos tanto física quanto emocionalmente, preparando-os para uma monstruosa guerra entre o bem e o mal. Entre os jovens está Thomas Cale. Não se sabe ao certo se ele tem 14 ou 15 anos ou como foi parar ali. O que se sabe é que ele tem uma capacidade incomum de matar pessoas e organizar estratégias de combate. E que o seu treinamento militar brutal tinha um único propósito: destruir o maior erro de Deus, a humanidade. Desde que descobriu esta verdade, Cale é assombrado pelo homem que o transformou em anjo da morte: o redentor Bosco. Arrogante e inocente, generoso e impiedoso; o garoto é um paradoxo, temido e reverenciado por seus criadores. Sua força já foi usada para derrubar a civilização mais poderosa do mundo, mas agora está fraco. Sua alma está morrendo.
Comentários:
Hi
Angel! Posso morrer agora? É... uma resenha que começa assim não pode ser boa
não é mesmo? E é completamente verdade. Eu achando que esse final seria épico,
simplesmente maravilhoso... só achei. Se você não leu “A mão esquerda de Deus”
e “As últimas quatro coisas” não leia a resenha, pois CONTÉM SPOILER.
Paul
Hoffman me decepcionou muito. O primeiro livro, A Mão Esquerda de Deus, foi
simplesmente fantástico. Já o segundo, As Últimas Quatro Coisas, foi mediano para
ruim. Como eu disse na resenha um livro tedioso...
Agora com
O Bater de Suas Asas eu achei mesmo
que ele faria um enredo voltado para a estratégia, com guerras internas,
batalhas momentâneas, lutas extraordinárias... só que isso não aconteceu.
Comecei
a ler dia 30 de dezembro achando que em dois dias ia fácil... acabei no dia 30
de janeiro. Exatos UM MÊS. Eu recebi em parceria com a Suma. Acredito que essa
série tinha tudo para ser “a série”, contudo o autor perdeu a mão de jeito.
Nesse livro
você encontra um Cale doente. Oi? Como assim?
No final do segundo ele fora traído por Arbel e entregue ao Bosco. Já o inicio
do livro é confuso, parece que estou lendo um manuscrito sigiloso. E de cara mostra
Cale em um manicômio. Oi? Como assim²?
É sério... uma coisa irritante não que descobri. Como Cale foi parar lá com
essa tal ‘doença’ e uma pergunta muito mais intrigante COMO ELE ESCAPOU DE BOSCO???????
Não posso
falar que tem partes boas nesse livro, porque não tem. A Dani falou “ah faz uma
resenha de desistência!” não tinha como... eu precisava saber o final da série.
Queria muito saber se Cale morreria mesmo ou não. Se Henri Embromador salvaria
as meninas, se Kleist acharia e viveria com sua amada Daisy e sua filha. Se Bosco
cairia e como cairia. Como ficaria Arbel. São tantos personagens e tantas
histórias intrincadas que eu necessitava saber, por isso fui até o final e
posso dizer que me decepcionei e muito com os dois últimos livros.
Um total
desperdício de tempo. A Mão Esquerda de Deus foi e é um livro muito peculiar
que tinha tudo para dar certo, não sei o motivo que fez Paul literalmente “cagar” com a série. Vi que ele escreveu “Asas
da loucura” um livro sobre Santos Dummont, só não sei se terei coragem de ler. Ele
me decepcionou muito e para me ganhar novamente só com algo muito, muito bom
mesmo.
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