Princesa Mecânica
Título Original: Clockwork Princess
Autor: Cassandra Clare
Tradutor: Rita
Sussekind
ISBN: 978-85-01-09270-0
Gênero: Romance Americano
Páginas: 432
Nota: 5/5
Estante: Skoob
Sinopse: O mistério que liga Tessa Gray ao Magistrado continua indecifrável. Por que Mortmain precisa tanto de Tessa para fechar o quebra-cabeça das Peças Infernais? Além de tudo, enquanto luta para descobrir mais sobre o próprio passado, ela acaba se envolvendo cada vez mais no mundo dos Caçadores de Sombras e num triângulo amoroso que pode trazer consequências nefastas para todos que ela ama.
Comentários:
Bonjour Anges!!
Hoje é dia de falar de
um livro que esperei desesperadamente pelo lançamento. Um livro que me provocou
com spoilers e que me fez chorar (literalmente) por dias, até que finalmente
pudesse ter ele em mãos e descobrir a realidade sobre tudo o que fiquei sabendo
sobre o enredo. Sim, eis o terceiro livro da série As Peças Infernais aqui na
nossa “Pilha do Anjo”.
Assim como a sinopse,
eu não revelarei quase nada da trama na resenha, afinal estamos falando do
desfecho dessa série. E mesmo que não seja difícil esbarrar com spoilers por
aí, prefiro não ter a consciência pesada por estragar as surpresas para quem
teve a sorte de não descobrir antes de ler.
Cassandra Clare mostrou
novamente que quando planeja e segue a risca os planos faz obras gigantescas.
Sim, você leu certo. Afinal os Instrumentos Mortais tinha tudo pra ser fantástico,
se ela não tivesse alterado os planos e acrescentado mais três livros... Enfim,
voltando pra série correta.
A história novamente
mostra a vida dos Caçadores de Sombras e de Tessa, a garota não sabe muito bem
sobre o próprio passado. Apenas dois meses se passaram desde os eventos de
Príncipe Mecânico e já nas primeiras paginas há reviravoltas sobre esse
universo.
Novos moradores no
Instituto, um casamento programado, um bebê à caminho. O cotidianos dos
personagens sofre mudanças bruscas e de repente há o ápice e as escolhas de
alguns definirá o rumo a ser seguido, um caminho que não haverá volta.
Princesa Mecânica é um
verdadeiro passeio de montanha-russa, pois em um paragrafo você está chorando
de soluçar e no seguinte você gargalha tanto que volta a chorar. Algumas
sacadas e diálogos são marcantes e alguns até se tornarão chavão no meu
vocabulário (vivo desejando Varíola Demoníaca para algumas pessoas).
Os personagens
cresceram muito. Tessa, como protagonista, novamente me encantou com sua força
de espirito, sua língua afiada e sua alma reluzente. Mesmo em meio a um
complicado triangulo amoroso, a sinceridade com que ela enfrentou os próprios
sentimentos foi admirável.
Will foi outro que
demonstrou um lado que até então estava oculto nos outros dois livros. Depois
de “liberto” começou a mostrar o verdadeiro William Herondale e provou que é
sim um personagem cativante e impossível de não se apegar.
Mas, esse livro com
toda a certeza foi do Jem. Com sua saúde debilitada, seu amor incondicional, sua
fidelidade e sinceridade. Sim, Princesa Mecânica foi inteiramente de James
Carstairs. E as reviravoltas que a vida dele teve foram de fazer todos que
leram chorar lagrimas de sangue e também de alegria.
Mas, além dos três
personagens centrais, houveram alguns acrescentados que também conseguiram
roubar a cena em alguns momentos. Deu pra conhecer um pouco mais de Gabriel e
Gideon Lightwood. E serio, a história familiar deles é de chorar de rir
(principalmente com as tiradas do Will sobre o assunto). Sophie, mesmo como
mera empregada mostrou que pode ser uma personagem forte e acrescentar muita
coisa boa na trama. Cecily Herondale, irmã de Will, também é tão cativante
quanto o irmão, e consegue fazer rir, mesmo quando a cena pede lágrimas.
Charlotte e Henry, como sempre são os irmãos mais velhos, pra não dizer pais,
dessa garotada toda, e sem eles a historia não teria a mesma graça.
E claro, não poderia
deixar de mencionar o nosso tão amado feiticeiro, Magnus Bane, que mais uma vez
roubou cena sem precisar fazer muita coisa. Aqui, descobrimos de onde surgiu
seu lado mais diva brilhante.
Mais uma vez me
surpreendo com a habilidade da Cassandra Clare de interligar as duas séries e
fazer com que meros detalhes, que chegam a passar despercebidos em meio há oito
livros tenha sua importância totalmente alterada conforme algumas revelações
vão sendo feitas. Impossível terminar a leitura de Princesa Mecânica e não se
desesperar pelo próximo livro da série Os Instrumentos Mortais.
Mesmo sendo suspeita, pois
sou louca por essa série, recomendo demais Princesa Mecânica e seus
antecessores. Além de achar a narrativa muito mais empolgante e envolvente,
ainda tem a magia de ver como as coisas utilizadas em Os Instrumentos Mortais
foram criadas e como tudo o que aconteceu no passado influencia o que acontece
atualmente.
Muita aventura,
suspense, amor. Reviravoltas absurdas. Muitas lágrimas e sorrisos. É isso que
espera o leitor que se permitir entrar no universo Shadowhunter e conhecer As
Peças Infernais.
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