[Resenha] O poder dos quietos
Olá, meus queridos, tudo bem?
A resenha de hoje é sobre o livro O Poder dos Quietos.
ISBN: 978-85-220-1326-5
Gênero: Autoajuda
Páginas: 352
Editora: Agir
Nota: 4/5
Estante: Skoob
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Sinopse: Em um mundo que exalta o Ideal da Extroversão, a timidez é vista como algo entre a decepção e a patologia. Pessoas quietas são subestimadas a todo instante e sentem que precisam ser mais comunicativas. Mas O poder dos quietos marca o fim desse dogma da sociedade. Com uma pesquisa minuciosa e diversos casos de introspeção bem sucedida, Susan Cain mostra por que a introversão e a timidez podem ser o combustível – e não o obstáculo – para os mais variados êxitos.“Cometemos um erro grave ao abraçar o Ideal da Extroversão tão inconsequentemente. Algumas das nossas maiores ideias, a arte, as invenções — desde a teoria da evolução até os girassóis de Van Gogh e os computadores pessoais — vieram de pessoas quietas e cerebrais que sabiam como se comunicar com seu mundo interior e os tesouros que lá seriam encontrados. Sem introvertidos, o mundo não teria: A teoria da gravidade; A teoria da relatividade; ‘O segundo advento’, de W.B. Yeats; Os noturnos de Chopin; Em busca do tempo perdido, de Proust; Peter Pan; 1984 e A revolução dos bichos, de George Orwell; ‘O Gato do Chapéu’, do Dr. Seuss; Charlie Brown; A lista de Schindler, E.T. e Contatos imediatos de terceiro grau, de Steven Spielberg; O Google; Harry Potter.”
Comentários:
Fiquei tentada a ler o livro porque nunca fui lá de gostar muito de falar, principalmente na escola, em grandes grupos onde tem sempre alguém que acha que têm a sabedoria máxima. Na minha cabeça, se não tenho certeza do que vou dizer, melhor não dizer nada.
Confesso que várias características que a autora cita no livro se encaixam no meu comportamento e que não há nada de errado em não querer socializar tanto, sem ser rotulada de antissocial.
O livro cita os casos de vários introvertidos que foram grandes homens e mulheres; fala sobre várias teorias de psicólogos sobre a introversão e a extroversão; como tentar se encaixar em um mundo em que só se dá crédito aos extrovertidos, mesmo que eles não tenham a menor ideia do que estão falando, apenas porque são assertivos e passam credibilidade; e como manter sua zona de conforto se você é um introvertido que precisa interagir de forma extrovertida.
O livro fala muito do ponto de vista americano, em que os populares são os jogadores e as cheerleaders, enquanto os orientais, principalmente os chineses, presam pelo silêncio e pelos estudos em detrimento da vida social.
Confesso que a leitura não foi tão fluida como eu esperava para um livro de autoajuda. Ele me pareceu muito mais teórico do que um livro de dicas práticas para driblar a introversão.
Um beijão e até a próxima!
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