[Resenha] Maus
Hi
Angels!
Esse é o segundo livro de quadrinhos que li. O primeiro foi O fantasmade Anya e como ele me apaixonei e muito. Maus ou como eu, tosca, disse em uma loja de quadrinhos “Miau”, é eu sei... vergonha... é um livro que narra o holocausto. Como sabem sou vidrada nesse assunto. Não sei explicar o por quê, mas sempre me que vejo algo falando pego para ler e fico como todas as vezes chocada com os relatos.
Esse é o segundo livro de quadrinhos que li. O primeiro foi O fantasmade Anya e como ele me apaixonei e muito. Maus ou como eu, tosca, disse em uma loja de quadrinhos “Miau”, é eu sei... vergonha... é um livro que narra o holocausto. Como sabem sou vidrada nesse assunto. Não sei explicar o por quê, mas sempre me que vejo algo falando pego para ler e fico como todas as vezes chocada com os relatos.
“Ah vá
Milena, você sabe a história de traz pra frente!”, sim eu sei, mas ler e ver
pelos olhos de quem esteve lá é muito mais chocante do que ler nos nossos
livros de história escolar. E isso me fascina.
Esse livro
peguei emprestado por isso assim que der comprá-lo-ei o. falei bonito agora não é? Bom
vamos ao que interessa: a história de Maus. Como já foi relatado Art é o filho
de Vladek e é ele próprio que vai a busca da história que quer contar. Sua mãe se
suicidou e seu pai já está velho e ranzinza. Vladek me lembrou muito meu tio
Nico, na verdade ele era tio da minha avó e sempre que ele vinha pra casa
ficava me contando histórias da Guerra. Vovó ficava louca com ele, pois toda
vez que ele aparecia eu pedia mais e mais. Ela falava que era impróprio para
uma mocinha saber disso, pois muitas pessoas morreram e não era legal.
Ainda não
sei se ela falava isso por meu avô ter ido a guerra e voltado bem, pois só ele
sabia o que aconteceu lá, nunca ouvi falando sobre isso e se falou eu era muito
nova para me recordar. Ele faleceu quando eu tinha apenas 6 anos, enquanto o tio Nico
eu já tinha uns 9 pra 10 anos. Tinha até decorado as histórias, hoje não me lembro
mais... e Vladek me lembrou muito ele.
Art além
de escritor é desenhista e todo o livro é feito por ele. Lá vemos como a
história foi criada, ele retratou os judeus como ratos, pois maus em alemão quer dizer ratos. Nos desenhos temos cachorro, porcos
e sapos também. O bacana é que Art narra à história como se estivesse acontecendo
agora em uma conversa com seu pai.
Ele não
esconde nada as brigas, o desafeto, o rancor que ele sente por seu pai viver e
sua mãe ter morrido. A ida dele ao psicólogo, as conversas com sua esposa. O drama
que seu pai faz da nova esposa. O dinheiro que guarda e não gasta nada. Como ele
viveu em campos de concentração qualquer coisa era pra auxiliar a ele viver.
Vladek pegou
tifo, ficou sem sua esposa, seu primeiro filho morreu, seus pais morreram, seus
sogros morreram e sua esposa só não morreu no campo de concentração porque ele
implorou muito a ela que sobrevivesse.
Os desenhos
são impecáveis e a leveza que ficou a história narrada por Vladek não me fez
contrair os músculos do rosto como com outros livros que li a respeito. Ele ia
contando sobre o gás, o forno, a vala. Como conseguiu sobreviver. O que teve
que fazer para comer. Como burlar o sistema.
Uma leitura
que fiz em dois dias e recomendo muito a qualquer idade. As cenas não são fortes.
Claro que tem em vez de humanos desenhados foram usados animais e acredito que
foi esse toque de leveza que a história merecia.
SERVIÇO:
SERVIÇO:
Autor: Art Spiegelman
Tradutor: Antonio de Macedo Soares
ISBN: 978-85-359-0628-8
Gênero: História em quadrinhos
Páginas: 296
Editora: Quadrinhos na Cia
Nota: 5/5
Estante: Skoob
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