[Resenha] Starling

11:30 Milena Cherubim 0 Commentários


Hi Angels!
Quando vi esse livro, já pela capa eu me interessei. Depois confesso que vi a sinopse (eu nunca vejo rsrs). Ai teve a feira da USP e o editor da Jangada estava lá. Conversei um pouco com ele e só teceu elogios ao livro. Então fui lá buscar. Sim!!!! Eu moro a duas quadras da Editora Pensamento rsrs Legal não é mesmo?
Assim descobri que iria para a praia ele foi a minha primeira opção para levar. Estava lendo “Perdido em Marte” assim que terminei já comecei o “Starling”. Uma observação: eu nunca faço isso. Sempre que termino um livro eu resenho e já passo para o próximo, não por ser uma linha de produção, mas porque eu sempre gostei de antes de começar uma história, ter sempre ‘finalizado’ o anterior. Só que eu não levei o micro, só um caderno e fiquei com preguiça de escrever.
Minha rotina na praia é sempre a mesma. Acordo, tomo café da manhã (coisa que não faço aqui, pois não sou acostumada a tomar café), vamos pra praia. São 40min de caminhada. Ai ficamos um pouco aproveitando a praia, como sou muito branquinha fico no máximo 1 hora. E caminhamos pra casa. Banho, almoço e cochilinho da tarde. Gente é cansativo hehe.
Mas na quarta-feira, dia 7, eu não fui à praia. Quis ficar em casa. E claro, fiquei lendo. Metade foi até o pessoal chegar a casa, depois li até sexta, pois precisava aproveitar a companhia da família. Gente, imagina eu lendo. Passei a semana inteira lendo, caminhando e indo a praia. Realmente estava precisando disso. Obrigada Lucy!
Starling foi uma aposta muito boa. Mitologia nórdica em plena era atual e em Manhattan. Ah vá! Vocês devem estar pensando em algo estilo Marvel não é? Erro. Nada é igual a Marvel.
Lesley Livingston criou uma história envolvente, de tirar o fôlego fazendo com que você torça pela Mason e o Fennrys. Não romanticamente, mas heroicamente.
Imagina você lá na academia, treinando esgrima. Na hora de ir embora uma tempestade resolve assolar a cidade. Mas não uma tempestade normal. Algo sobrenatural. As portas do ginásio trancaram automaticamente. As luzes apagaram. Vultos passam pelas janelas. O antigo carvalho despenca no vitral e do buraco entram zumbis. Oi? Você disse zumbis, Milena? Isso mesmo que você leu. Ele são draugrs. Como Mason descreve “criaturas saídas de algum filme de Hollywood, com um orçamento bem alto, zumbis com olhos que brilhavam com uma luz branca, leitosa e débil. As bocas abertas exibiam dentes de marfim, expostos em esgares de loucura e fúria. Sede de sangue.” Loucura não é?
Aqui você tem fadas, sereias, lobisomens, Anúbis, Odin, Valquirias, Íris, centauros, e mais uma infinidades de deuses e seres mitológicos. Temos a Bifrost. Não temos Thor (todas choram rsrs), mas temos muita ação. Temos amores não correspondidos. Inveja, ciúmes, amor fraternal e paternal. Ódio, vingança, promessas, temos um mistério. Uma parte dele eu descobri nas primeiras páginas, já o resto... foi uma surpresa.
Meu livro parece um carnaval de tanga TAG hehe. Mason é uma adolescente como outra qualquer. Está apaixonada por um colega. Quer ser campeã nacional de esgrima. Não quer que seu pai se preocupe com ela como ele é, superprotetor. Quer entender o motivo pelo qual seu irmão do meio é um otário. E no decorrer da trama entender o que está acontecendo com ela.
Quem já conhece a história nórdica, tem ideia do que é o Ragnarök e sabe que é o ‘fim do mundo’ como o conhecemos para renascer um melhor. Com pessoas merecedoras. O que Mason não sabe é que seu pai, Gunnar Starling é o ‘persona’ para que as Nornes previram o Armagedom. Ele teria três filhos que abririam a Bifrost e trariam a lança de Odin e assim a profecia se cumpriria. Só que ele teve dois meninos e uma menina. E meio que ele desistiu. Essa é a profecia:
“Uma árvore. As asas de uma ave do arco-íris entre os ramos.
Três sementes da macieira, crescidas, tão altas quanto a lança de Odin,
Empunhados pela mão da Valquíria.
Despertarão, os filhos de Odin, quando o devorador retornar.
O martelo cairá sobre a terra e deverá renascer.” (pág. 88)
O que fazer quando os deuses pregam uma peça a você? tentar outras possibilidades, claro! E foi o que Gunnar fez. Ele queria que Fennrys pegasse a lança de Odin e desse para Mason. Pois ela teria um filho homem que seria o ‘herdeiro’ de Gunnar e com isso a profecia se cumpriria.
Quando acabei de ler eu fiquei puta. Cadê o resto das páginas? São somente 288 páginas, poderiam ter feito mais umas 400... É viciante. O livro foi comigo até pra praia hehe

Eu agora só quero saber quando sai a continuação e o que vem pela frente... Sério... Mason é uma garota nada fraca, burra ou delicada. Muito pelo contrário. É forte, destemida e muito cativante. E que venha

Série Starling

1. Starling
2. Descendant
3. Transcedent

SERVIÇO:

Título Original: Starling
Tradutor: Martha Argel e Humberto Moura Neto
ISBN: 978-85-64850-85-9
Gênero: Ficção fantástica
Páginas: 288
Editora: Jangada
Nota: 5/5
Estante: Skoob







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