[Resenha] Onde os velhos não tem vez
Olá pessoal!
Alguns de vocês provavelmente conhecem essa história que lhes trago, mas com o
nome de ONDE OS FRACOS NÃO TEM VEZ, com o Javier Barden como Chigurth, o
assassino psicótico e com um penteado pra lá de estranho e o Tommy Lee Jones no
papel do xerife Ed Tom Bell. O livro teve sua adaptação para o cinema pelos
irmãos Joel e Ethan Coen em 2007/2008 (acho que 2007) e foi um grande ganhador
do Oscar de melhor filme, melhor diretor (os dois) melhor ator coadjuvante para
Javier e melhor roteiro adaptado. E Também ganhou outros prêmios importantes
como o Globo de Ouro de melhor ator coadjuvante e melhor roteiro.
Quando vi
todas essas indicação foi logo comprando o livro e só depois fui ver a
adaptação para o cinema. E AMEI ambos.
O que mais me
marcou tanto no livro quanto no filme, foi o começo e o final do livro de ambos. O começo conta o assassinato brutal do subdelegado da cidade, que foi
incrivelmente super bem interpretado pelo Javier e muito bem dirigido pelos
irmãos Coen:
Pois bem, Moss (o responsável por ensanguentar a história) está numa boa, caçando antílopes no deserto, atira, erra e vai à busca da caça novamente, mas o que ele encontra no meio do deserto são homens mortos e um quase morto (gente curiosa...), eu chamaria a polícia e faria psicanálise o resto da minha vida, mas não Moss, dá uma de Sherlock Holmes e vai sair pra investigar o caso e encontra um pouco mais longe dali outro homem morto com uma valise de couro ao lado:
“Estava abarrotada de notas de cem dólares. As notas estavam em pacotes atados com fitas do banco, cada uma delas carimbada com a designação $10,000. Ele não sabia qual o total, mas fazia uma boa ideia. Ficou ali sentado olhando para as notas e depois fechou a aba e ficou sentado com a cabeça baixa. Toda a sua vida estava ali diante dele. Dia após dia desde a alvorada até o escurecer, até o dia em que estivesse morto. Tudo resumido a vinte quilos de papel numa bolsa.”
E que comece a caçada! Moss não fazia ideia,
mas essa grana toda que ele achou no meio daquela guerra de traficantes, só lhe
traria desgraça! E não fazia ideia de como um assassino não saia da cola dele
não importasse o quanto ele fugisse (Como? só lendo ou vendo o filme).
O xerife Bell
é o meu personagem mais favorito, pois mesmo sendo um velho xerife, ele não
conseguia entender porque de tanta brutalidade e frieza, não acreditava nas
coisas que as pessoas eram capazes de fazer e eu me identifiquei muito com ele,
pois apesar de imaginar que as pessoas são capazes de fazer atrocidades, quando
elas acontecem você não consegue acreditar.
Sinto-me uma
velha como Ed Tom Bell.
SERVIÇO:
Título Original: No Country for Old Men
Autor: Cormac
McCarthy
Tradutor: Adriana Lisboa
ISBN: 85-7302-766-5
Gênero: Ficção Americana
Páginas: 252
Editora: Alfaguara
Nota: 5/5
Estante: Skoob
Oi, Adri.
ResponderExcluirEu gostei muito do filme, mas não sabia nada sobre o livro!
Vou dar uma pesquisada!
Beijos
Camis - Leitora Compulsiva
É bem legal mas não fica muito atrás do livro, adoro quando não deixam a história fugir ^^
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