Colleen Houck – O Despertar do Príncipe

10:00 Milena Cherubim 4 Commentários



Quem estava mega ansiosa para ler mais um livro da Colleenn Houck?????



Este livro eu tenho ele físico que veio em parceria com a Editora Arqueiro e em também possuo ele em e-book. O porque tenho em duas mídias diferentes? Bom para viajar eu preferi levar o meu LEV, pois assim além de preservar a capa DIVA e não correr o risco de estragar, eu também conseguiria ler no escuro sem atrapalhar ninguém.

Primeiramente vamos ver o booktrailer que a Editora Arqueiro preparou para nós:



Iniciei a leitura em dezembro mais ou menos no dia 28, mas peguei mesmo com afinco dia 31, como estava na casa da minha amiga em São Carlos para passar o final de ano e não consegui ler quase nada. Fui pegando aos poucos e quando fui para a rodoviária, bem aí é outra história rs

Quando cheguei à rodoviária eu realmente achei que conseguiria embarcar rápido, contudo fui levemente abandonada pela empresa Cometa, é isso é trágico. Chegamos à rodoviária às 13h30. Deveria ter ônibus de 30 em 30 min. Ok, seremos honestos. Até tinha, mas infelizmente só havia passagem para às 16h10 (e olhem estava atrasado, não fiquei nem um pouco feliz com isso). Minha amiga não queria me deixar lá, mas eu insisti muito porque eu realmente queria ler.




Bom, eu posso dizer que foi extremamente ótimo esse horário para eu ler. Fui terminar a leitura dentro do ônibus vindo para São Paulo. O senhor do meu lado deve ter ficado preocupado, porque ficava me olhando de soslaio direto. Então imagina como estava bom rs

Pois bem, Colleen conseguiu novamente me deixar louca por um casal. O que mais gostei foi que não existiu um triângulo amoroso. A personagem principal, Lilliana Young, não é uma protagonista chata como a Kelsey. Ela é uma adolescente de 17 anos, que vive com seus pais em Nova York e faz todas as vontades deles. É a filha perfeita. Vai para onde eles mandam, come o que eles mandam, age como eles mandam. Mas como todo adolescente ela é rebelde. Porém não rebelde como nós e sim rebelde como apenas Lily sabe ser.

Ela gosta muito de ir ao museu. Não qualquer museu, o Met. Metropolitan Museum of Art. Seu hobby era desenhar pessoas. Ela passava boa parte do seu tempo ali. Analisando as pessoas e desenhando. Contudo naquele dia ela precisava de um tempo sozinha. E porque não ir ao seu lugar preferido? O museu tinha várias alas vazias ou em reforma. E como seu pai era um doador regular, Lily tinha uma carteirinha de sócia vitalícia. Queria eu ter uma carteirinha assim rs

Qual o motivo que ela precisava ficar sozinha? Era necessário decidir qual a faculdade que iria se inscrever. Claro que ela não tinha opção, mas gostava de pensar que sim. Sendo filha de quem era, a sua vida tinha sido toda escolhida para ela.

Lilliana Youg foi parar na seção egípcia que estava sendo arrumada para inauguração. Vamos ver o que ela tem a nos dizer?

Um pássaro reluzente atraiu meu olhar. Era a primeira vez que o via, e me perguntei se ele fazia parte da nova exposição ou se estava apenas sendo exibido por rodízio. A imagem, um lindo falcão dourado que representava o deus egípcio Hórus, chamava-se Hórus, o Dourado. (pág. 23)

Eu já falei que sou mega apaixonada pela cultura egípcia? Tio Rick Riordan me deleitou com as Crônicas dos Kane e agora com a Colleen trazendo personagens fortes e muito cativantes... bom, só tenho a agradecer pela aula de história e a parte ficcional que me deixaram muito feliz.

Nesta parte da história nos deparamos com o segundo protagonista. Amon. Um semideus lindo, dourado como o sol, cativante e apaixonante. Olhem o que a Lily disse sobre ele:

Eu poderia me apaixonar perdidamente e perigosamente por alguém como ele, mas não era capaz de criar na mente uma versão em que um relacionamento desses tivesse outro desfecho que não a desilusão. (pág. 114)

Claro que teríamos os clichês né minha gente, vamos combinar que romance vende. Não sou muito chegada a romances melosos. Mas no caso da tia Colleen, eu até que gosto muito das situações que ela cria. Não posso dizer que não exista um pouco de Ren e Kelsey aqui, pois existe sim. Em alguns momentos senti a personalidade de Amon muito parecida com o meu amado Dhiren. Isso é ruim? Não achei. Sabe por quê? Simples, ela conseguiu conduzir Amon com maestria e esse personagem é deliciosamente perfeito.

Ai você vai me perguntar: “Poxa Milena, você disse que Amon era quase um Ren, e o Kishan?” Calma. Temos sim um Kishan rs ou quase. Nas primeiras páginas do livro a autora nos mostra o passado. A história de três príncipes que se sacrificaram para que o deus do caos, Seth, não caísse na Terra e transformasse a existência numa escuridão eterna. Então. Amon não está sozinho, ele tem mais dois irmãos com ele que são despertados de mil a mil anos para luar contra o Obscuro. Asten e Ahmose são duas peças que juntamente com Amon formam o Triângulo Impossível. São eles que lutam para que a humanidade continue da mesma maneira.

Lembra que eu coloquei que um dos irmãos tinha o mesmo principio que o Kishan? Pois então... Asten é muito parecido. Não totalmente, mas acredito eu que uns 80% dele seja parecido com o Kishan, nada que vá atrapalhar a leitura. De uma olhadinha em uma fala dele e veja se não é muito Kishan:

– Que presente delicioso você me trouxe, ancião – disse ele, sem tirar os olhos de mim. – Quase compensa esse banquete inacreditavelmente pobre. (pág. 230)

Aqui Asten se referia a uma passagem onde em todos os seus despertares o Grão visir da época trazia oferendas para ele. No caso comida farta e mulheres sacerdotisas para aplacar o milênio solitário.

A criação do enredo onde os acontecimentos se passam aqui nos tempos atuais, realmente poderia estar acontecendo sem ninguém questionar a veracidade. Eu acredito no mundo dos mortos. Acredito que cada religião tenha mais ou menos desenhado como é a sua vida após nossa existência aqui na Terra. Por que não acreditar no impossível?
Colleen acertou em cheio ao escolher a mitologia egípcia para sua nova série.  E parafraseando aquela mulher do Porta dos Fundos “o que eu quero Mario Alberto...” o que eu quero é que venha looooogo a continuação porque eu estou necessitada de mais uma dose de Colleen Houck na veia!



Série: Deuses do Egito

1. O Despertar do Príncipe
2. Coração da Esfinge



SERVIÇO:

Título: Reawakened
Autor:  Colleen Houck
Tradutor: Fernanda Abreu
ISBN: 978-85-8041-437-0
Assunto: Ficção americana
Páginas: 371
Editora: Arqueiro
Nota: 5/5
Estante: Skoob


Sinopse: O despertar do príncipe é o primeiro volume da aguardada série Deuses do Egito, uma aventura fascinante que vai nos transportar para cenários extraordinários e nos apresentar a criaturas fantásticas da rica mitologia egípcia. Colleen Houck é autora de A maldição do tigre, série que já vendeu mais de 500 mil exemplares no Brasil. “Os fãs de Rick Riordan vão se divertir com esta fantasia. Uma narrativa incrivelmente bem pesquisada com um ar de mistério e romance.” — School Library Journal Aos 17 anos, Lilliana Young tem uma vida aparentemente invejável. Ela mora em um luxuoso hotel de Nova York com os pais ricos e bem-sucedidos, só usa roupas de grife, recebe uma generosa mesada e tem liberdade para explorar a cidade. Mas para isso ela precisa seguir algumas regras: só tirar notas altas no colégio, apresentar-se adequadamente nas festas com os pais e fazer amizade apenas com quem eles aprovarem. Um dia, na seção egípcia do Metropolitan Museum of Art, Lily está pensando numa maneira de convencer os pais a deixá-la escolher a própria carreira, quando uma figura espantosa cruza o seu caminho: uma múmia — na verdade, um príncipe egípcio com poderes divinos que acaba de despertar de um sono de mil anos. A partir daí, a vida solitária e super-regrada de Lily sofre uma reviravolta. Uma força irresistível a leva a seguir o príncipe Amon até o lendário Vale dos Reis, no Egito, em busca dos outros dois irmãos adormecidos, numa luta contra o tempo para realizar a cerimônia que é a última esperança para salvar a humanidade do maligno deus Seth. Em O despertar do príncipe, Colleen Houck apresenta uma narrativa inteligente, cheia de humor e ironia.








4 comentários:

  1. Eu esperava mais do livro, na minha opinião foi a mesma coisa da saag do tigre, mas com um cenário diferente, me decepcionei bastante, mas apesar disso gostei do final e espero que no próximo a autora consiga se distanciar mais da outra série
    bjos

    ResponderExcluir
  2. Oi Mi, eu tenho o livro digital, mas ainda não li, aliás, não li nada da autora :(
    Vou esperar um pouco mais, antes de ler este, justamente para não ficar na ansiedade pela continuação.
    Bjs, Rose.

    ResponderExcluir
  3. Oi, Mi.
    Li esse livro assim que foi lançado, porque não aguentei esperar!!
    Eu gostei bastante da Saga do Tigre, mas tenho a impressão que vou gostar ainda mais dessa nova série. Isso porque sempre fui muito fã da mitologia egípcia...
    Procurei não fazer nenhum tipo de relação dessa nova história com a dos tigres, porque acho mesmo que não vale a pena compará-las, mas entendi suas relações...
    Beijos
    Camis - Leitora Compulsiva

    ResponderExcluir