O Silêncio do Túmulo
Livro de Arnaldur Indridason. A estória se passa na Islândia na cidade de Reykjavík. Em uma festa infantil no Bairro do Milênio um estudante de medicina vê uma garotinha com uma costela humana. Tóti, o garotinho que fazia seu aniversário pela terceira vez, mostrou para sua mãe e para o estudante onde achara. O estudante ligou para a polícia.
Três policiais foram destacados para descobrir o que acontecera. Elínborg, Sigurdur Óli e Erlendur estavam chegando onde encontraram o osso. Foi destacado um arqueólogo chamado Skaephédinn para retirar o corpo e levá-lo para autópsia. Mas nada era fácil. O arqueólogo avisou a Erlendur que demoraria em ser retirado, pois eles precisavam fazer um trabalho meticuloso.
Com isso os policiais foram em busca de quem eram aqueles ossos. Quem morou na casa da colina. Como sabia que houve uma casa? Erlendur viu árvores de groselha e isso só significava uma coisa. Alguém plantou e a pessoa com certeza tinha uma casa próxima.
Um acontecimento inesperado causou um tumulto na vida de Erlendur. Sua filha Eva Lind, com quem não falava há tempos, ligou pedindo ajuda. Ela estava grávida e ele não sabia onde ela estava. A vida de Erlendur não era boa. Um segredo que o corroia, um divórcio complicado, uma ex mulher que não deixava ver seus filhos, Eva Lind e Sindri Snaer, com isso as crianças não gostavam dele. O achavam o fracassado. Mas ele não poderia ignorar um pedido de socorro de sua filha.
Correu para todos os lugares que poderia para acha-la, mas nada de encontrá-la. Foi ao seu antigo apartamento e encontrou uma mulher caída de drogas e um bebê chorando. Ligou para a emergência e pediu ao médico para aplicar algo nela, fazendo com que ela acordasse e pudesse falar. Correu em todos os buracos para encontrar Eva Lind. Até que a encontrou caída sangrando em um hospital abandonado. Erlendur a levou até o hospital e aguardou a cirurgia. Eva Lind perdeu o bebê e estava em coma. Nada era possível até ela sair dessa situação.
Mas um caso deveria ser descoberto. De quem eram os ossos? Ainda não conseguiam saber de quem era. Mas tudo que deveriam saber estavam com pessoas idosas ou os familiares, pois os que viveram na época estavam mortos. O ano era 1930 ou 1940.
Paralelamente uma estória estava sendo contada. Uma mulher com uma filha que se casou. Sua vida era boa de início, porém após um tempo Grímur começou a maltratar a sua esposa. Violência doméstica. Mas naquele tempo as mulheres eram submissas. Tiveram dois filhos. A família se mudou do interior para a cidade, pois o pai queria ser marinheiro. Infelizmente seu sonho não se realizou, ele descobriu que tinha náuseas.
Tropas britânicas e americanas se instalaram na Islândia por conta da Segunda Guerra Mundial. Grímur conseguiu um emprego no depósito e com isso conseguiu algumas regalias. Mas a violência ainda acontecia. A mulher era espancada, maltratada, violentada, acuada, o homem naquela época pensava que era o senhor todo poderoso e faria o que fosse preciso. Mas ele tinha um passado. Sombrio e que não revelava a ninguém.
Eva Lind continuava no coma. Os ossos ainda não tinham sido identificados. Um suposto suicídio, um suposto assassinato, um passado esquecido, confira O Silêncio do Túmulo.
Nota da Milena: O livro é para um público adulto. Veio de parceria pela Companhia das Letras por intermédio do Diego do Li um Livro no início achei que seria tedioso, não tinha lido nenhuma resenha dele. Contudo me surpreendi. O livro tem um toque de suspense, na metade começa a ficar previsível. O final surpreende, pois você sabe quem pode ser, porque existem algumas possibilidades, mas não se sabe como e nem por quê acabou daquele jeito.
Nota:
Serviço:
Título Original: Grafarpögn
Título em inglês: Silence of the grave
Autor: Arnaldur Indridason
Tradutor: Álvaro Hattnher
ISBN: 9788535919110
Gênero: Ficção policial e de mistério (Literatura Islandesa)
Páginas: 320
Formato: 14x21
Editora: Companhia das Letras
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