A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra
Título Original: Mr. Penumbra’s – 24 hour Bookstore
Autor: Robin Sloan
Tradutor: Edmundo Barreiros
ISBN: 978-85-8163-023-6
Gênero: Ficção norte americana
Páginas: 288
Nota: 3/5
Estante: Skoob
Onde comprar: Saraiva / Cultura / Sinopse:A recessão econômica obriga Clay Jannon, um web-designer desempregado, a aceitar trabalho em uma livraria 24 horas. A livraria do Mr. Penumbra — um homenzinho estranho com cara de gnomo. Tão singular quanto seu proprietário é a livraria onde só um pequeno grupo de clientes aparece. E sempre que aparece é para se enfurnar, junto do proprietário, nos cantos mais obscuros da loja, e apreciar um misterioso conjunto de livros a que Clay Jannon foi proibido de ler. Mas Jannon é curioso...
Comentários:
Hi
Angels!
Peguei
esse livro no intuito de ser uma leitura rápida e agradável, pois como diz na
capa “divertida e emocionante aventura sobre conspiração internacional, códigos
secretos, amor platônico – e o segredo da vida eterna”. Ok, não foi assim que
vi.
Demorei
mais tempo que gostaria nesse livro, mas não posso dizer que foi perda de
tempo. Imagina um rapaz com seus 20 e poucos anos ficando desempregado, porque
a área de informática está abarrotada de profissionais, e se vê como balconista
de uma livraria que nunca fecha. Uma livraria sinistra cheio de livros da “era
pré-histórica” como ele descreve. Sim, esse livro é escrito em primeira pessoa
e no final você acaba entendendo o motivo.
O
enredo é fraco, algumas cenas são hilárias devo admitir, porém não é da maneira
descrita. Mesmo assim a pergunta fica “o que nos torna imortais?” eu diria que
se você escrevesse um livro e o publicasse, isso o tornaria imortal, mesmo por
que muitas eras se passariam e sua obra ficaria. Só que no final não é isso.
Clay,
Penumbra, os encadernados, os desencadernados, Corvina, Deckle e vários outros
da Unbroken Spine, uma sociedade secreta que tenta desvendar os códigos, estão
em lados opostos para descobrir o que o grande fundador escondeu. Bem, até aí
ok, eu imaginando que seria igual ao Libri di Luca, mas não... ledo engano.
Não
vi conspiração, só pessoas tentando quebrar os códigos. Vi uma coisa surreal.
Uma funcionária do Google entra na loja depois que seu celular apitou mostrando
uma promoção. Tá, até aí tudo bem, pois o atendente, Clay Jannon, colocou um
anúncio para chamar clientes. Mas em meia página do nada eles se encontram e
começam a namorar. Humm eu imaginei “agora vai, lá vem a espionagem”, mais um
engano. Não tinha nada disso.
A
‘espionagem’ em si é do Clay saindo de São Francisco e indo para Nova York
roubar os códigos para eles decifrarem no Google. Como eu disse um enredo
fraco. A mensagem final é interessante.
Muitas
pessoas como eu leram e não gostaram muito, outras pararam e abandonaram. Eu
persisti e achei bom. Não é um livro maravilho, mas a leitura de dá alguns momentos
de risos. Como esse: Clay falando com Penumbra. Na livraria não existia
modernidade, era só pré-históricos, não tinham micros potentes só uma velharia
para ver o estoque.
– Ah, mais de um,
meu rapaz – diz Penumbra, e pega outro leitor de livros digitais, um Nook.
Depois outro, da Sony. Mais um, com a marca KOBO. Sério? Quem tem um Kobo? E
Penumbra atravessou o país levando quatro leitores de livros digitais? (pág.
136)
Nesse
momento eu mandei uma SMS para a Dani e disse olha isso, rimos muito, porque esse
aparelho chegou aqui no Brasil para ser um ótimo leitor de livros e para o
personagem é uma tranqueira. Como essa passagem tem algumas outras divertidas,
mesmo assim esse livro não me ganhou como deveria.
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