Primeiro Amor
Título Original: First
Love
Autor: James Patterson e
Emily Raymond
Tradutor: Elaine Cristina Albino
de Oliveira
ISBN: 978-85-8163-390-9
Gênero: Ficção fantasia americana
Páginas: 240
Editora: Novo Conceito
Nota: 5/5
Estante: Skoob
Sinopse:Axi Moore é uma garota certinha, estudiosa, bem comportada e boa filha. Mas o que ela mais quer é fugir de tudo isso e deixar para trás as lembranças tristes de um lar despedaçado. A única pessoa em quem ela pode confiar é seu melhor amigo, Robinson. Ele é também o grande amor de sua vida, só que ainda não sabe disso. Quando Axi convida Robinson para fazer uma viagem pelo país, está quebrando as regras pela primeira vez. Uma jornada que parecia prometer apenas diversão e cumplicidade aos poucos transforma a vida dos dois jovens para sempre. De aventureiros, eles se tornam fugitivos. De amigos, se tornam namorados. Cada um deles, em silêncio, sabe que sua primeira viagem pode ser também a última, e Axi precisa aceitar que de certas coisas, como do destino, não há como fugir. Comovente e baseado na própria vida do autor, este livro mostra que, por mais puro e inocente que seja, o primeiro amor pode mudar o resto de nossas vidas.
Comentários:
Fechei os olhos, oferecendo uma
prece aos deuses do amor. Cupido, Afrodite ou Justin Bieber: Não deixem que
isso se torne um erro terrível. (pág. 119)
E com
essa frase inicio a resenha de Primeiro
Amor, de James Patterson e Emily Raymond! Nosso livro de hoje é
um romance muito bonitinho entre adolescentes. Para quem não gosta de leitura
envolvendo crianças e doenças é melhor nem ler. Vou colocar aqui na resenha
qual é a doença, então me perdoe quem não gosta de spoiler, pois só se descobre
isso no meio do livro. Eu ainda não li A Culpa é das Estrelas, mas pelo que já
ouvi dizer é parecido, só que com uma diferença. Esse livro foi uma homenagem à
mulher que James amou, a Jane, ela teve câncer e o deixou. Isso o marcou e fez
com que escrevesse o livro. Bora saber da história?
Eu
peguei para ler no dia 16 de abril no transporte e só li até a parte um.
Chegando em casa fiquei sem internet e... fui pro quarto ler! Só parei às 5h00
quando acabou e eu estava em um estado deplorável. Postei no Instagram
falando um pouco, vou colocar aqui em abaixo o que escrevi .
Pensa numa pessoa que ficou sem internet, e ainda está, e não conseguiu para de ler. Aviso: o livro eh forte. Ainda nao li A Culpa eh das Estrelas, mas pelo que me contaram eh bem parecido. A diferença eh que foi baseado na vida do autor #JamesPatterson obrigada a @novo_conceito por disponibilizar o livro. Estou toda inchada e confesso que acabei com um rolo de papel higiênico. Meu coracao doi pelos personagens. Sim eu sei que eh só um livro. Mas eu sofro e pior quando foi a mesma doenca que levou minha avó. Temos que aceitar a morte. É inevitavel. Mas o sentimento de perda volta e eu não sei se estou chorando pelos personagens ou pela minha vida rsrs Só sei que a história eh linda e me comoveu bastante #dica de uma#leitura boa #book #BlogsdeLetras |
Bom
como vocês puderam notar esse livro mexeu muito comigo, pois tive pessoas
amadas da minha família que se foram por causa de um câncer. Minha avó Naza e
minha tia Leninha. Eu chorava sabendo que a história não era real que o
personagem não era real, mas doeu muito.
O livro
conta a história de MC, Menina Careta e de Patife. Ou melhor, Axi e Robinson.
Adolescentes entre 16 e 20 anos que se conheceram eu um momento não muito bom
da vida de ambos. E em um local totalmente depressivo. Um hospital oncológico.
Axi perdeu a irmã Carole Ann para a doença. Ela estava em remissão. O câncer
não estava progredindo. E Robinson... bem esse também tinha, mas o tratamento
fez efeito.
Axi
resolveu viver. Não queria ficar em uma cidadezinha sem conhecer nada e pensou
na maior aventura de sua vida. Ela ia percorrer os locais que mais tinha
vontade de conhecer e não sozinha, mas sim com seu melhor amigo e seu primeiro
amor, Robinson. Claro que ele aceitou na hora.
O livro
é dividido duas partes. A primeira mostra a aventura. Eles roubando, ou como
Alexandra diz: pegando emprestado, uma moto Harley, depois um carro, depois um
porsche e por último uma caminhonete. Nessa aventura eles foram para parques,
corrida da Nascar, Las Vegas e a última parada, a cidade de Robinson. Ele
queria ver os pais.
A
história é narrada em forma de conversa com o leitor. É um livro que a Axi escreveu, tem momentos hilários que ela fala: para de rir! Aí você ri mais. Cenas de
ciúmes ou carinhosas, cenas de descobrimento. Cenas tensas. Ela não escondeu
nada. Contou a história dos dois. Isso foi bem bacana.
Nem
preciso tecer elogios a James Patterson, pois vai ficar cansativo a vocês rsrs
eu adoro os livros da série Clube das Mulheres Contra o Crime. Nunca tinha lido
nada de romance dele. Gostei muito da Emily também, ela deixou o texto bem fluído. Não consegui desgrudar os olhos mesmo eles cheios de lágrimas.
É uma
leitura forte, mas recomendada. A nota dele foi 5 como podem perceber e
explico. Quando avalio o livro vejo desde capa até o ponto final. Ele não deixa
explicito na capa, contra capa ou orelhas a doença em momento nenhum. Mesmo
assim não me desagradou. Pois eu sabia que deixaria para ler depois, como fiz
com o livro do John Green, agora me deu mais vontade de ler, sei que vou
chorar. Porque eu sempre entro na história. A diagramação do livro está muito
fofa. Com corações em forma de estrada. Não encontrei erros. A história mexeu
comigo e me fez pensar. Me identifiquei com os personagens. Vivi dentro do
livro, isso faz com que o livro seja uma aventura maravilhosa. E não
simplesmente porque o livro é do James. Como muitos já me questionaram.
Espero
que tenham gostado. Espero que leiam e descubram a história e se deliciem com as
aventuras, e quem sabe chorem assim como eu!
Linda homenagem que ele deu não foi Milena? Também fiquei até de madrugada lendo e me emocionando. Quando a doença foi revelada quase tive um treco, pois em momento nenhum eu pensei que isso iria ocorrer.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Eu também não Rose... mas achei o livro muito bem elaborado. Uma leitura prazerosa, apesar da doença.
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