Cassandra Clare – As Peças Infernais – Anjo Mecânico
PARA TUDO! Gente do céu, que livro é esse???? Eu li
os primeiros três livros da série Instrumentos Mortais porque todo mundo falava
muito bem deles, eu peguei vários spoilers (até ai... ok) e aí veio o filme
(podre) e a série (mais ou menos).
Bem, eu sei que o filme foi ridículo,
desculpem-me quem gostou... acho que só a atriz que fez Clary e a Jocelyn que
me convenceram. Agora... aquele Volturi como Jace, ECA ECA ECA. Não tem como
assimilar. O filme ficou a desejar. Mas tinham alguns personagens bons.
Já na série o Jace é quase
perfeito, gosto muito do ator, o Dam é fofo. A série eu só assisto por causa de
alguns personagens, pois o enredo mudou tudo e foi por isso que parei de
assistir a série (e também porque o Sebastian aparece, eu ODEIO esse
personagem) para ler a série toda, pois já estava embolando muito as minhas
ideias e depois voltar pra ela rs
Adoro o Harry Shum como Magnus,
o Daddario como Alec, o Dom como Jace e até a Emeraude como Lizzy. Clary é meio
songa, a atriz (Katherine ainda precisa comer muito arroz com feijão para ser
uma Clary que imagino)... o Simon (Alberto) até convence. Gosto do ator também.
E segundo meus amigos existe
uma ordem para ler, não que ler primeiro a série Instrumentos Mortais não fará
sentido, fará. Mas existem menções a personagens que só nas Peças Infernais que
você vai entender. Por isso resolvi seguir essa listinha:
Anjo
Mecânico
Cidade dos
Anjos Caídos
Príncipe
Mecânico
Princesa
Mecânica
Cidade das
Almas Perdidas
Cidade
do Fogo Celestial
Extra:
As Crônicas de Bane (AMO AMO AMO o Magnus)
A Dama da
Meia-Noite (a nova série)
Agora, posso afirmar com toda a
certeza que entre os Instrumentos Mortais e As Peças Infernais eu prefiro muito
mais As Peças Infernais. “Mas Milena você só leu UM
livro da série, como pode afirmar que ela é sua preferida?” Darei alguns
motivos:
Motivo número 1: Acontece em Londres e eu AMO Londres (quem não ama?).
Motivo número 2: Will é um amorzinho, não tem como não se apaixonar, só lendo para entender.
Will sorriu do mesmo jeito que Lúcifer deve ter sorrido momentos antes de cair do Paraíso. (pág. 15)
Motivo número 3: achei o enredo muito mais sombrio, o fato de acontecer muito antes da primeira história publicada, me fez imaginar mais os ShadowHunters como caçadores mesmo e não um bando de adolescentes que caçam demônios e se envolvem romanticamente. Sim, eles são adolescentes e existe romance aqui também, mas não é o principal.
Motivo número 4: Jace deveria ser como o Will #FATO Não tem como ele ser só metade do Will. Fiquei meio vaga né? Deixa eu tentar explicar melhor. Jace é bom no que faz, e arrogante, não tem medo de nada, faz seu trabalho da melhor forma, mas quando conhece Clary parece que o mundo dele é ela. Até parece que teve um Imprinting com ela. Ele não é mais o Jace de antes. Já o Will, mesmo se apaixonando ele permanece. Como a autora escreveu depois, acho que ela melhorou bastante o personagem de que ele descende. Muitas qualidades e defeitos de Jace, vemos no Will. Mas sei lá... o Will é o Will, me apaixonei!
Motivo número 5: é meu gosto pessoal mesmo, por isso não me critiquem rs
Do que o livro fala?
Londres 1878, uma cidade sem
luz. Uma cidade infestada de criaturas malévolas. Uma cidade que guarda seus
segredos.
Uma cidade que tem um Instituto,
igualzinho ao de Nova York e têm alguns caçadores de sombras, alguns que
possuem sobrenomes que nos são mostrados em Cidade dos Ossos. E sendo assim,
onde existem demônios, vampiros, faes e lobisomens... é muito necessário que se
tenha Nephilins.
O livro já começa nos
apresentando William Herondale em sua caçada noturna. Will estava com Jem seu
melhor amigo e também Nephilim caçando alguns demônios que estavam atrás de uma
moça. Infelizmente a mundana foi morta, mas Will caçou o demônio que a perseguia
e achou algo estranho... um punhal com um oroboros duplo. Na verdade um logo. Duas cobras comendo seu
próprio rabo, só que ele não sabia o que significava. Teria que pesquisar.
Claro que não ficará só nas
histórias do Instituto. Temos em outro momento uma nova personagem que será
muito importante na história, mesmo ela não sabendo o que ela é. Assim como
Clary entrou no mundo das sombras, Theresa Gray também teve sua entrada forçada
neste mundo. E bota forçada!
Theresa morava com sua tia em Nova
York, mas infelizmente ela faleceu repentinamente e Tessa só tem mais uma
pessoa em sua vida. Seu irmão Nathaniel. Sendo assim, quando recebe uma carta
dele para ir morar em Londres, pois ele cuidaria dela, Tessa não pensou duas
vezes.
Ela tinha apenas 16 anos e não sobreviveria
sem casamento ou algum parente, naquela época as coisas eram diferentes. Pegou apenas
o que lhe restou: suas roupas no corpo e um antigo medalhão de sua mãe. Um ajo
mecânico (guarde essa informação, o anjo será muito importante na história, mas
não falarei mais nada a respeito disso, vai ter que ler pra saber o que ele
faz). Pegou uma embarcação e ao chegar lá achou que ia encontrar com seu
irmão... mas não foi isso que aconteceu.
Tessa foi raptada por uma dupla
de irmãs. As Irmãs Sombrias. Que a torturava dia e noite para que seus poderes
chegassem ao ápice, pois o Magistrado precisava dela. Para fazer o que? Tessa não
sabia e não queria saber.
Enquanto Tessa se movia em direção à carruagem, puxada pela garra esquelética da sra. Dark, a bruma clareou, revelando a imagem dourada pintada na porta lateral. As palavras “O Clube Pandemônio” se curvavam elaboradamente ao redor de duas cobras mordendo a cauda uma da outra, formando um círculo. Tessa franziu o rosto. (pág. 18)
Viu como as duas histórias se
conectam? Quando Will finalmente descobre que o símbolo era o logo das Irmãs
Sombrias e vai até sua casa para achar alguma prova que elas quebraram o pacto.
Sim!!!! Já em 1800 o pacto já estava
valendo. Por isso era de suma importância que se tivesse prova. Will é muito
bom no que faz. Ele é presunçoso, sarcástico, cavalheiro, guerreiro e acima de
tudo, muito sincero em suas convicções.
Tessa e Will se encontram e ele
a leva para o Instituto. Lá ela conhece os outros membros e passa a entender um
pouco mais sobre a sua vida recém-descoberta.
Ah! Will promete livros para
Tessa, fala se não é muito amor?
Cassandra Clare nos mostra um
tempo antes dos Instrumentos Mortais e faz com que esse enredo seja melhor e
mais grandioso que sua série principal. Um livro mais dark, explicatório e muito
importante para entendermos algumas coisas que até então ela não explicou nos
primeiros.
A autora nos apresenta alguns
personagens fortes, brilhantes e mostra que família é aquela que escolhemos e não
apenas o sangue que nos une.
Dramas, romance, aventura,
lutas e cenas de tirar o fôlego, são apenas alguns tópicos que você encontra
neste tomo. Se quero continuar? Claro! Só que agora preciso ir pela lista... então
o próximo será Cidade dos Anjos Caídos, voltamos a era atual com Clary, Jace,
Lizzy, Simon, Magnus, Alec e toda a gangue que se reunirá.
P.S.: Magnus está neste livro!
Ele está com Camille a mulher vampira que foi um dos pares românticos dele. Essa
é a vantagem de se viver eternamente... você se apaixona não pelo gênero da
pessoa e sim por sua alma.
Uma coisa ruim? Agora enquanto
eu leio, vejo as personagens da série e isso não é legal. Pois eu imagino o
Harry Shum e o Matthew Daddario juntos, o Dominic como Jace... é...
Infelizmente essa é a parte ruim haha (será?)
Eu preciso ler logo Cidade dos
Anjos Caídos para voltar para Londres! Mas e o pique? Nem pra ver séries estou
motivada. Ai gente... essa ressaca está acabando comigo, sério! Preciso voltar
ao ritmo normal.
O que vocês fazem quando ficam
com ressaca literária? Me deem dicas de como sair da minha. Tô precisada.
Beijinhos e até a próxima!
Série: As Peças Infernais
1. Anjo
Mecânico
2. Príncipe Mecânico
3. Princesa Mecânica
SERVIÇO:
Título: Clockwork Angel: The infernal
devices
Autor: Cassandra Clare
Tradutor: Rita Sussekind
ISBN: 978-85-01-09268-7
Assunto: Ficção americana
Páginas: 392
Editora: Record
Nota: 5/5
Sinopse: Tessa Gray tem um anjinho mecânico pendurado no pescoço, um presente de família do qual nunca se separa. O tique-taque do pingente faz com que ela se sinta segura junto à lembrança dos pais, que já morreram. Mal sabe Tessa que esse barulhinho muito em breve vai se tornar o odioso som de um exército comandado por forças do Submundo. Com os Caçadores de Sombras e seu recém-descoberto poder sobrenatural, ela enfrentará uma guerra mortal entre os Nephilim e as máquinas do Magistrado, o novo comandante das trevas na Londres vitoriana.
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