O Retrato de Dorian Gray

08:30 Milena Cherubim 0 Commentários


Título Original: The Picture of Dorian Gray
Autor: Oscar Wilde
Tradudor: Karin Anspach Hoch
Ilustrador: Alessandro Baldanzi
ISBN: 9788579714153
Gênero: Ficção – Literatura Inglesa
Páginas: 139
Nota: 3/5
Estante: Skoob
Onde comprar: Cultura / Submarino / Saraiva





Sinopse:
Versão de Oscar Wilde para o mito faustiano da perda da alma em troca dos prazeres mundanos, "O retrato de Dorian Gray" é um relato de decadência moral e punição, exemplo do humor cáustico e refinado de seu autor.
Dorian Gray é um belo e ingênuo rapaz retratado pelo artista Basil Hallward em uma pintura. Mais do que um mero modelo, Dorian Gray torna-se inspiração a Basil em diversas outras obras. Devido ao fato de todo seu íntimo estar exposto em sua obra prima, Basil não divulga a pintura e decide presentear Dorian Gray com o quadro. Com a convivência junto a Lorde Henry Wotton, um cínico e hedonista aristocrata muito amigo de Basil, Dorian Gray é seduzido ao mundo da beleza e dos prazeres imediatos e irresponsáveis, espírito que foi intensificado após, finalmente, conferir seu retrato pronto e apaixonar-se por si mesmo. A partir de então, o aprendiz Dorian Gray supera seu mestre e cada vez mais se entrega à superficialidade e ao egoísmo. O belo rapaz, ao contrário da natureza humana, misteriosamente preserva seus sinais físicos de juventude enquanto os demais envelhecem e sofrem com as marcas da idade.


Comentários:
Vamos lá. Eu sei por onde começar. Prazer, meu nome é Milena, não gosto de clássicos, mas... Me propus a lê-los. O primeiro que li foi O Morro dos Ventos Uivantes, depois Romeu e Julieta. O meu terceiro livro é O Retrado de Dorian Gray. Agora você deve estar se perguntando, “Ah... mas qual o motivo de você não gostar Milena?”, eu acho os clássicos muito parado. Não tem ação, gosto de ação, sangue, aventura, amor... ok, amor tem rsrs. Agora vamos para o que eu achei do livro.
O senhor Wilde me deixou muito intrigada. Não assisti ao filme, portanto não sabia muito da história a não ser que o retrato envelhece e não o Dorian. O exemplar que li é adaptado e ilustrado e é da coleção Abril Coleções. Já me perguntaram se é diferente o original da adaptação, não sei dizer, mas com certeza é. A linguagem é mais clara, concisa e mais fácil.
Desde o início os personagens se “amam” muito, isso é meio irritante. Basil, o pintor, venera a imagem de Dorian Gray. Um rapaz arrogante, narcisista, despretensioso e muito irritante. Para ele tudo é enfadonho. Mas Basil o retrata da melhor forma possível. Ele coloca o amor pela arte, a imagem que ele tem de Gray, o sentimento mais íntimo dele nesta pintura. E quando ele fala para Harry que fez essa pintura, o amigo pediu para ver.
E com isso começa a trama. Basil mostra o quadro a Dorian e Harry o corrompe com ideias que o garoto não tinha. E ele faz um pedido. Que ele se mantenha jovem sempre. Ele gostaria que sua pintura envelhecesse e não ele. Destino? Deus? Não sei dizer se isso foi ficção ou aconteceu realmente. Para 1800 essa história deve ter chocado toda a população inglesa.
Essa edição da Abril contém dados sobre o autor, notas, glossário, conhecer mais e sites, são informações complementares que auxiliam a compreensão do livro no quesito tempo.  
Eu tinha separado algumas citações, mas a única que escolhi colocar aqui é essa que me deixou muito irritada rsrs

- Sinto lhe informar, mas as mulheres apreciam a crueldade. Nós as emancipamos, porém elas permanecem escravas, procurando alguém que as domine. Há dois dias, você me disse algo que, à época, me pareceu insignificante. Porém, agora vejo que se tratava precisamente da resposta para muitas de suas perguntas.  (páginas 70 e 71)

Essa foi uma passagem quando Sibyl Vane, a atriz que Dorian se apaixonara, matou-se por causa de sua recusa. Tá eu disse que só colocaria uma, mas essa não tem como "Dorian Gray fora envenenado por um livro." eu simplesmente amei isso hehe
A história foi melhorando no decorrer do livro. Sim... me rendi a Oscar Wilde. E com certeza darei mais espaço a livros clássicos.




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